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Bacia do Rovuma poderá produzir 200 triliões de pés cúbicos de gás liquefeito

Dados preliminares de um estudo em curso sobre a disponibilidade e volume do gás na Bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado, dão conta da existência de pouco mais de 200 triliões cúbicos de gás liquefeito, situação que exige do Governo moçambicano a implantação de uma fábrica de refinação daquele recurso, com vista a reduzir os gastos na transformação deste recusro fora do país para abastecer o mercado nacional.

O director-executivo da Empresa Nacional de Hidrocarboneto (ENH), Paulino Gregório, disse, esta quinta-feira (08), em Maputo, que a Bacia do Rovuma possui vários jazigos de gás, que podem amainar a sua insuficiência no país devido, em parte, à falta de um empreendimento de refinação.

Paulino Gregório explicou que que actualmente estão a ser discutidas acções relacionadas com a definição da característica geofísica, laboratorial e a profundidade em que se encontra o recurso, bem como o modelo de produção do jazigo a ser adoptado, dependendo da sua localização.

Segundo Gregório a implantação de uma plataforma de refinação de gás liquefeito na Bacia do Rovuma irá aumentar os níveis de abastecimento no mercado interno, passando dos actuais cinco porcento assegurados pelo gás de Pande e Temane para pouco mais de 30 porcento até ao fim de 2014.

Gregório considerou ser prematuro avançar a quantia a ser investida, quer para o processo de exploração quer para a implantação da plataforma de refinação, uma vez que somente com o conhecimento do modelo a ser usado será possível definir o valor necessário para o efeito. “Por exemplo, se tivéssemos que usar uma planta de duas bocas o país precisaria de 10 a 15 biliões de dólares para materialização do projecto”, concluiu a fonte.

Refira-se que estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para 2014 um lucro de 9.000.000.000 de dólares para os cofres do Estado moçambicano, devido à descoberta, implantação e exploração de novas unidades de gás liquefeito no país.

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