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Bachir só pode falar com Departamento de Tesouro

Se Mohamed Bachir Suleman, o empresário moçambicano acusado pelos Estados Unidos da América (EUA) de ser “barão de droga”, quiser provar a sua inocência terá de recorrer ao Departamento de Tesouro e não a Embaixada em Maputo, disse esta quinta-feira a AIM fonte diplomatica norteamericana. O oficial de Relações Públicas da Embaixada norteamericana em Maputo, Tobias Bradford, confirmou que aquela missão diplomática recebeu uma carta de Mohamed Bachir solicitando um encontro com a Embaixadora Leslie Rowe.

Bradfor explicou que a carta será encaminhada ao Departamento de Tesouro, porque foi este que depois da declaração do Presidente dos EUA, Barack Obama, na terçafeira, incluiu o nome de Sulemane (Bachir Mohamed) e suas empresas na lista dos barões de droga com quem as instituicoes e cidadaos norteamericanos estão proibidos de manter qualquer contacto.

“Estamos em contacto com os nossos colegas em Washington e a resposta (a solicitação de Bachir) virá do Departamento de Tesouro”, disse Bradford, acrescentando que o empresário moçambicano será informado sobre como proceder caso pretenda fornecer alguma informação. “Será informado sobre como proceder se quiser fornecer alguma informação.

O Departamento de Tesouro tem a autoridade de entrar em diálogo com as individualidades designadas, dentro das circunstâncias que a ele serão esclarecidas”, disse a fonte diplomatica. Igualmente, vai depender do Departamento do Tesouro se decide ou não fazer uso da oferta de Bachir de estar disposto a colaborar com as entidades de investigação nacionais e internacionais no esclarecimento do caso, fornecendo todo o tipo de informação sobre a sua actividade empresarial.

Bradford sublinhou que a designação de alguém como “barão de droga” não é feita de forma “leviana e sem nenhuma investigação prévia”, contudo, dependerá do Tesouro se faz ou não a declaração pública das evidências que tem sobre as acusações contra o empresário moçambicano. “Nas discussões entre as autoridades norte-americanas e moçambicanas, a questão de narcotráfico aparece regularmente”, disse Bradford, acrescentando que “as acusações contra Bachir foram comunicadas a pessoas importantes do Governo moçambicano e cabe ao Governo decidir sobre as medidas a tomar”.

Igualmente, outros aliados dos Estados Unidos da America na União Europeia, ou qualquer outro país, deverão, se assim o pretender, decidir as acções que possam pretender tomar contra o empresário moçambicano, disse Bradford.

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