Um contentor com 166 quilos de cocaína a caminho de Moçambique foi interceptado pelas autoridades sul africanas em Port Elizabeth. Segundo a agência sul-africana de notícias (SAPA), a droga terá sido despachada do Paraguai.
Em conexão com o alegado caso de tráfico de droga um antigo oficial dos serviços secretos cubanos, Nelson Pablo Yester-Garrido, foi preso na passada terça-feira, na cidade sul-africana de Sandton.
A SAPA refere que Garrido é apontado como sendo proprietário do contentor apreendido com droga em Port Elizabeth, e que tinha como destino a capital moçambicana, Maputo.
As autoridades moçambicanas ainda não reagiram publicamente em relação a essa matéria. Ao nível internacional, Moçambique tem sido apontado como um dos pricipais corredores de droga.
Altas personalidades moçambicanas ligadas as esferas política e empresarial foram recentemente denunciadas pelas autoridades norte americanas pelo seu envolvimento no tráfico de drogas.
O caso mais grave foi o que envolveu o nome de Momade Bachir Sulemane, um importante empresário moçambicano com forte influência no governo.
Bachir foi classificado “Barrão de Droga Estrangeiro”, passando a figurar de uma lista de 87 indivíduos com aquela consideração pelos EUA.
Ferreira já trabalhou na Vale, onde ingressou em 1998 como director da Vale do Rio Doce Alumínio (Aluvale), atuando em diversos cargos executivos até sua saída em 2008, quando era presidente da Vale Inco (atual Vale Canadá) e diretor executivo de Níquel e Comercialização de Metais Base da Vale.
Em Moçambique, os investimentos da Vale estão orientados para a exploração de carvão mineral em Tete. O investimento da Vale em Moçambique é considerado um dos maiores de sempre que o país já registou.
Algum sector não receia que a mudança de direcção na companhia possa vir a afectar o curso actual de investimentos da Vale em Moçambique, apesar de afirmar que toda mudança altera sempre alguma coisa.
