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Atirador abre fogo em faculdade dos EUA e deixa dez mortos

Um homem armado abriu fogo nesta quinta-feira numa faculdade comunitária do Estado norte-americano do Oregon, matando dez pessoas e ferindo outras sete antes de ser morto pela polícia, disseram autoridades, no mais recente assassinato coletivo a atingir uma instituição de ensino nos Estados Unidos da América.

A governadora Kate Brown disse que o suspeito era um homem de 20 anos que foi morto em uma troca de tiros com a polícia na Faculdade Comunitária Umpqua, onde o incidente começou pouco depois das 10h30 no horário local. O atirador não foi identificado pelas autoridades.

A rede CNN noticiou que quatro armas pertencentes ao atirador foram recolhidas no local do crime. O massacre é o mais recente em uma série de tiroteios a atingir universidades norte-americanas, cinemas, bases militares e igrejas nos últimos anos.

Os assassinatos colectivos têm alimentado as demandas por um controle maior sobre armas nos EUA, onde a propriedade de armas de fogo é protegida pela segunda emenda à Constituição norte-americana, assim como por um maior apoio a pessoas mentalmente debilitadas.

O presidente norte-americano, Barack Obama, repetiu de maneira irritada que as leis sobre armas precisam ser alteradas, e mirou o poderoso lobby a favor das armas por bloquear a reforma. “Nós nos tornamos insensíveis a isso”, disse Obama a jornalistas poucas horas depois do tiroteio.

O xerife do condado de Douglas, John Hanlin, declarou que “foi um dia terrível” na faculdade de Roseburg, cidade de cerca de 20 mil habitantes e 418 km ao sul de Portland.

“Esta é uma comunidade pacífica”, disse ele. “Temos nossa parcela de crimes como qualquer outra comunidade, mas certamente esse é um choque, ter um crime desse nível.”

A CNN informou que entre os feridos estava uma mulher que havia sido alvejada no peito. O estudante Brady Winder disse em uma publicação no Facebook que estava na sala de aula ao lado de onde teve início o tiroteio, correndo junto com seus companheiros de classe ao ouvir os tiros.

“Eu corri até o final do campus, desci uma colina, e esperei. De acordo com o que falei com um estudante que estava na sala onde aconteceu, quase todas as pessoas na classe foram alvejadas por um homem com quatro armas”, disse Winder.

O campus é frequentado por mais de 13 mil estudantes, 3 mil dos quais em regime integral.

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