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Mineiro de férias em Maputo é assaltado e vê filho ser assassinado

Um mineiro moçambicano, regressado da África do Sul, viu um dos seus filhos a ser morto por um tiro disparado à queima-roupa e cinco assaltantes a apoderarem-se de 60 mil meticais, pouco depois de ter abandonado a casa onde se tinha hospedado, algures no bairro da Mafalala, Maputo, de regresso de férias à província da Zambézia, sua terra natal.

Entretanto, segundo o jornal Diário de Moçambique, pelo menos dois dos cinco presumíveis envolvidos no crime, ocorrido na madrugada da passada Quarta-feira, um dos quais responde pelo nome de Horácio Supremo, de 38 anos de idade, já foram detidos pela Polícia.

O ataque à mão armada e morte do filho do mineiro ocorreram na Avenida Acordos de Lusaca, em Maputo, suspeitando-se que os cinco assaltantes controlaram os movimentos das vítimas.

Na noite anterior, Terça-feira da semana passada, o mineiro e os seus dois filhos, um dos quais ora morto, hospedaram-se numa residência que no bairro de Mafalafa.

Na madrugada da Quarta-feira, por volta das 03:30 horas, seguiam, a pé, em direcção à terminal da Junta, de onde pretendiam apanhar um autocarro com destino à província da Zambézia, sua terra natal.

Uma fonte da Polícia suspeita ter havido uma fuga de informação sobre a sua saída do local de hospedagem, com aquele valor na sacola, pois ao longo do percurso foram interceptados por um grupo de malfeitores e foram ameaçados com uma arma de fogo por identificar.

Segundo Arnaldo Chefo, porta-voz da PRM da cidade de Maputo, Marcelino Augusto, um dos filhos do mineiro, foi atingido mortalmente ao tentar resistir e proteger os seus parentes, nomeadamente o pai e o seu irmão, pois era o mais forte dos três.

Perante esta situação, os bandidos dispararam contra ele à queima-roupa e, em seguida, apoderaram-se da pasta contendo os 60 mil meticais que estavam em poder do pai e fugiram para parte incerta.

A fonte revelou que, das investigações feitas pela PRM, momentos depois da consumação do crime, foi possível prender dois dos cinco assaltantes, Horácio Supremo, de 38 anos, e um outro, cuja identidade não foi revelada.

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