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Assaltantes dum banco na Beira, que após prisão fugiram com outros reclusos, continuam a monte

Os dois presumíveis assaltantes detidos em conexão com o roubo de 28 milhões de meticais no Millennium Bim, na tarde de 30 de Junho passado, na cidade da Beira, e que mais tarde fugiram do Estabelecimento Penitenciário Provincial de Sofala na companhia de outros 15 reclusos, continuam em parte desconhecida. Porém, o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) está a procurá-los, segundo a Procuradoria Provincial da República naquele ponto do país.

Os reclusos foragidos dividiam as celas com os outros 15 indivíduos também a monte. Estes, apercebendo-se da oportunidade de estar em liberdade sem serem submetidos ao julgamento, “aproveitaram fugir”, disse Carolina Azarias, Procuradora Provincial-Chefe de Sofala.

“Mas nós queremos advertir, mais uma vez, às pessoas que cumprem penas [mas estão em parte incerta] e aos seus familiares que sabem de que fugiram, para que se entreguem” voluntariamente às autoridades.

Segundo a magistrada do Ministério Público, os dois indivíduos em causa foram presos na capital moçambicana e a sua transferência para a cidade da Beira – local onde cometeram o crime – custou dinheiro, diga-se em vão.

Aliás, até hoje, nenhum tostão dos 28 milhões de meticais roubados naquele estabelecimento bancário foi recuperado, senão apenas alguns bens supostamente comprados com o valor em alusão, segundo explicou a fonte.

“A Instrução preparatória já findou, só faltava remeter o processo ao tribunal para efeitos de julgamentos”, disse Carolina Azarias, a jornalista.

Ela esclareceu ainda que no dia em que os implicados no assalto em questão fugiram, faltavam dois dias para o julgamento, situação de deixa as autoridades judiciais agastadas, pois o caso estava prestes a ser esclarecido. Contudo, o processo não será arquivado e a acusação prossegue, enquanto o SERNIC ocupa-se da neutralização dos supostos bandidos.

Num outro desenvolvimento, a Procuradora Provincial-Chefe de Sofala comentou que no dia da fuga, os reclusos apoderaram-se de uma arma de fogo que tinha sido confiada a um guarda do Estabelecimento Penitenciário Provincial, e a mesma foi abandonada do lado de fora da cadeia, o que permitiu a sua recuperação.

Há pessoas detidas em conexão com o caso, incluindo alguns guardas penitenciários, e em breve” será concluído o respectivo processo de instrução preparatória.

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