Gabriel Geraldo Macuvele é um central de 30 anos de idade, com 1.87m de altura, sendo natural de Maputo. Entrou no mundo do futebol aos 14 anos de idade através do Clube dos Desportos da Costa do Sol como iniciado.
Mas porque tinha de estudar, sendo difícil enquanto atleta do Costa do Sol, viu-se obrigado a rumar para a equipa sénior do Munhuanense Azar, que na altura disputava o campeonato de futebol da cidade. Em 2000, foi convidado a fazer parte da selecção nacional de sub-20 e no ano seguinte foi parar ao Clube Ferroviário de Maputo, na altura treinado por Arnaldo Salvado.
Apesar de não ter feito jogos com frequência enquanto locomotiva, teve a oportunidade de jogar com o já falecido Edmundo, a quem intitula melhor central de sempre em Moçambique. Orgulha-se de ter feito parte de uma equipa recheada de jogadores de grande gabarito que na altura serviam a selecção nacional, os Mambas.
Apesar de ter sido campeão com o mister Ramos, substituto de Salvado, não teve a oportunidade de singrar no Ferroviário e partiu para o Estrela Vermelha a convite de Ozias Fumo. Depois de uma época, saiu para a Académica onde permaneceu por três anos. Considera que foi nesta colectividade onde ganhou mais experiência visto que seus os dirigentes incentivavam os jogadores a estudar e criavam condições para tal.
Ingressou depois no Atlético Muçulmano e no primeiro ano sagrou-se vencedor da Taça de Moçambique, para além de ter sido vice- -campeão nacional. No mesmo ano, o Atlético teve a defesa menos bati da do campeonato. Chegou ao Maxaquene e, no seu primeiro ano, sagrou-se vencedor da Taça de Moçambique novamente com a defesa menos bati da do campeonato nacional, em 2010.
O seu melhor momento foi quando marcou o golo de empate do Maxaquene na tarde do dia 13 de Fevereiro de 2011, num domingo, contra o AS Adema do Madagáscar em jogo a contar para a segunda da eliminatória da Taça CAF. Não teme nenhuma equipa, respeitando cada uma apenas enquanto adversária do seu Maxaquene. Tem como fonte de inspiração o emblemático Zé Augusto.
O cidadão Gabito
É estudante universitário do curso de Tecnologias de Informação. Vive maritalmente e é pai de dois filhos. Para ele, não é fácil ser chefe de família e jogador de futebol em simultâneo. Porém, o que mais importa é saber dividir o tempo.
É duplamente apaixonado pela família que construiu e pelo futebol. Aliás, tem uma máxima para tal: Sem futebol, não há família. Sem família, há futebol.
