Aristocratas do futebol vão competir pela coroa do continente Europeu este domingo(1), com a Espanha a tentando estender o seu domínio contra uma Itália revitalizada que ameaça dar fim a seu reino. Em conjunto, a Espanha e a Itália produziram 25 campeões europeus, em clubes, mas esta será a primeira vez que as suas seleções nacionais disputam o título Europeu de futebol.
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Poucos duvidam de que o seu lugar na final é merecido.
“A seleção vencedora merecerá o título”, disse o meio campiasta espanhol Cesc Fábregas. “Acho que fomos as duas equipes mais consistentes no campeonato”.
A Itália foi campeã da Copa do Mundo quatro vezes, a mais recente em 2006, enquanto a Espanha busca o feito sem precedentes de obter três grandes títulos após vencer o Euro de 2008 e o Mundial há dois anos.
Enquanto o sucesso de Vicente Del Bosque com a Espanha se construiu com base num futebol de defesa apertada e impressionante domínio de bola, a Itália alcançou a final graças à dinâmica de jogo positiva e um ataque potente liderado pelo talento temperamental de Mario Balotelli, que a fez derrotar a Espanha nas semifinais.
O método “Tiki Taka” de passes curtos utilizado pela Espanha gerou resultados notáveis – nenhuma equipe europeia desde a Alemanha Ocidental no início dos anos 70 alcançou a final de três grandes campeonatos em sequência.
Mas a “era da Espanha” será definida, de várias maneiras, por como eles conseguirão lidar com uma seleção italiana surpreendentemente empolgante no domingo.
Um terceiro título, com potências como a Alemanha e a Holanda já eliminadas, asseguraria o lugar da Espanha no panteão das melhores equipes de todos os tempos.
Mas uma derrota, no final de um campeonato em que eles raramente conseguiram elevar a pressão de fãs, levaria a avaliações mais modestas do lugar de “La Roja” na hierarquia do jogo.