O Comité Central da Frelimo analisou e aprovou o relatório sobre o desempenho dos 41 municípios sob sua gestão. O documento refere que as realizações situam-se acima dos 85 porcento das actividades planificadas, “o que pode traduzir-se no elevado grau de satisfação dos munícipes”.
Neste sentido, o órgão exorta aos órgãos autárquicos, nomeadamente os conselhos e assembleias municipais, a continuarem a trabalhar para o cumprimento integral (até às eleições autárquicas de 20 de Novembro) dos manifestos eleitorais apresentados durante a campanha eleitoral, “priorizando as actividades de grande impacto social”.
“O Comité Central orienta que se revisite os manifestos eleitorais e se verifique o seu grau de cumprimento no sentido de definir as prioridades a serem cumpridas até às eleições, tomando como base as acções de maior impacto social, por exemplo, abastecimento de água, manutenção e reparação de infra-estruturas”, recomenda.
Sobre os candidatos a a apresentar nas próximas eleições autárquicas, que deverão ter ligar no dia 20 de Novembro, foi referido que estes serão indicados em tempo útil, devendo, para a sua escolha, tomar-se em conta as camadas de maior influência social.
No que diz respeito à continuidade dos actuais autarcas, nada foi decidido, mas a acontecer, tal de ter como critérios o grau de implementação do manifesto eleitoral e o de aceitação pelos munícipes.
Municípios nas “mãos” da oposição a “pente fino”
Em relação aos municípios sob gestão da oposição, neste caso do Movimento Democrático de Moçambique, nomeadamente as cidades da Beira e de Quelimane, o Comité Central reafirma que os membros do partido Frelimo devem “continuar a redobrar a vigilância e controlo sobre a deslocação de potenciais eleitores para efeitos de recenseamento eleitoral, e denunciar as irregularidades e fraquezas constatadas durante a sua gestão”.
