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Apreendidos seis camiões com madeira ilegal em Cheringoma

Um total de seis camiões que transportavam aproximadamente 40 metros cúbicos de madeira em toro, da espécie “Panga – Panga”, foram recentemente interceptados pelas autoridades da Agricultura no distrito de Cheringoma, província central moçambicana de Sofala.

Trata-se de madeira extraída por operadores furtivos durante a calada da noite na coutada-12, em Cheringoma. Os proprietários da mercadoria estão ainda em parte incerta. O Chefe dos Serviços Distritais de Actividades Económicas em Cheringoma, Pedro Cofe, citado hoje pelo ‘Noticias’, indica que o prejuízo directo, somente neste abate ilegal de madeira, representa 20 mil meticais (um dólar norte-americano equivale a 27,3 meticais).

As autoridades florestais na província de Sofala estão a apertar o cerco contra a prática de exploração ilegal de madeira, tendo os agentes da fiscalização florestal intensificado a sua acção nas zonas mais problemáticas. No terreno estão acampadas equipas de fiscalização que incluem a Força de Intervenção Rápida (FIR) e a Polícia de Protecção (PP).

Para o Administrador de Cheringoma, Fernando Razão, o controlo dos recursos naturais acontece de forma intensiva e permanente por parte de todos os membros do seu elenco. “Todos estão envolvidos na fiscalização em qualquer camião que passa pela nossa área de jurisdição, o que, de facto, demonstra o envolvimento da comunidade na fiscalização, no âmbito da Lei de Florestas e Fauna Bravia em curso no país”, afirmou.

Estatísticas actualizadas indicam que 58 por cento dos 7.200 quilómetros quadrados da superfície total do distrito de Cheringoma é ocupada por florestas, sendo que as antigas serrações daquele distrito foram transformadas pelo Estado em áreas de conservação, como a Coutada-10.

Neste momento, a exploração florestal no distrito de Cheringoma acontece em função das exigências do mercado externo nas espécies denominadas Panga-Panga, Mutondo, Mondzo, Chanate e Missassa. Cheringoma conta com dez concessionários, dos quais três funcionam com respectivas indústrias transformadoras, criando assim mais de mil postos de trabalho, beneficiando maioritariamente as comunidades locais.

 

 

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