A Polícia moçambicana (PRM) apreendeu, na província de Manica, Centro de Moçambique, cerca de 450 quilogramas de pedras preciosas que se suspeita estavam a ser traficadas. Conhecidas pelo nome de “corundum”, estes minerais foram encontrados numa residência no distrito de Guro quando estavam aprovisionados em sacos, cujo número se desconhece, de 50 quilogramas cada.
O jornal “Diário de Moçambique”, refere que quando se aperceberam da presença da Polícia, os proprietários da residência em causa fugiram, encontrandose agora em parte incerta. O “corundum” é um mineral transparente, duro e muito valioso e que pode ser usado para diversos fins, incluindo o fabrico de jóias e decoração. Além do “corundum”, a província de Manica é rica em recursos minerais como Ouro e turmalina, mas que a sua exploração ainda é em moldes tradicionais, ilegais e nocivas ao meio ambiente. Por exemplo, num passado recente, diversos estrangeiros, na sua maioria dos países dos Grandes Lagos, haviam se estabelecido no Posto Administrativo de Nhampassa, onde se dedicavam a exploração ilegal de turmalina.
No local, os ilegais ergueram cabanas, mesquitas e mercados com recurso a material precário, o que deu origem a uma cidadela rústica de “mineiros ilegais”. Contudo, as autoridades governamentais travaram a exploração desenfreada protagonizada pelos garimpeiros e as minas de Nhampassa passaram a ser exploradas por uma sociedade nacional de exploração mineira, designada Sociedade Mineira de Nhampassa (SOMINHA).
