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Polícia de trânsito apreendeu mais 300 viaturas na Beira

Mais de 300 viaturas foram apreendidas na cidade da Beira, a capital da província central de Sofala, no âmbito da operação “Auto-stop”, que envolve vários sectores ligados à segurança rodoviária, e é liderada pela Polícia de Trânsito. Trata-se de uma acção que vem sendo levada a cabo desde a primeira quinzena de Maio corrente com o objectivo essencial de contribuir para a redução da sinistralidade nas estradas da província de Sofala.

O chefe da secção de Imprensa do Departamento das Relações Públicas no Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique em Sofala, Mateus Mazibe, disse ao jornal Noticias que a operação visa ainda verificar o estado técnico das viaturas, evitar o mau estacionamento e eliminar carros com vidros fumados.

“Tudo isso para garantir a redução da sinistralidade nas nossas rodovias. Para isso, para além de controlo de veículos, a operação também abrange velocípedes a motor e sem motor. Fazemos ainda a educação rodoviária para os peões de modo a evitar acidentes por má travessia”, disse Mazibe.

Para o efeito, segundo Mazibe, mais de mil viaturas já foram fiscalizadas, das quais pouco mais de 300 foram apreendidas por diferentes irregularidades, tendo sido recolhidas 30 cartas de condução e 228 livretes e ainda passadas 334 multas por transgressão às regras de trânsito.

“Quanto a velocípedes a motor, foram fiscalizadas 156, das quais 68 foram apreendidas. Foram passadas 68 multas e igual número de licenças apreendidas. Grande parte dos prevaricadores não possuía capacetes. Por outro lado, 115 velocípedes sem motores foram fiscalizados na cidade da Beira e 68 apreendidas. Maior parte destes não possuía reflectores”, explicou Mazibe.

Mazibe adiantou que a operação continua e apela aos automobilistas para que observem as regras de trânsito, tendo destacado como preocupação da policia que os proprietários dos veículos e velocípedes cumpram as suas obrigações no que respeita ao pagamento de impostos e taxas, como são os casos de seguros, imposto autárquico, taxa de rádio fusão, entre outras.

Entretanto, a operação “Auto-stop” está a ter reflexos nos transportes semi-colectivos de passageiros, alguns “chapas” foram recolhidos por diferentes irregularidades e os proprietários de outros preferem parquear as suas viaturas fugindo do aperto ao certo levado a cabo pelas autoridades.

Desta forma, a crise de falta de transporte agravou-se na cidade da Beira devido a esta operação, facto que agravou também o velho problema de encurtamento de rotas que coloca os passageiros em situação complicada, sobretudo na hora da ponta.

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