Os apartamentos da Vila Olímpica do Zimpeto, na cidade de Maputo, continuam a ser uma autêntica dor de cabeça aos seus ocupantes devido a rachas, infiltrações e outras falhas de construção. Entretanto, as soluções para esses problemas não são fáceis, facto que fez com que o construtor Mota-Engil – Soares da Costa negasse de fazer as reparações. E é facto para dizer que os compradores das casas da Vila Olímpica fizeram um mau negócio.
Agora, para tentar remediar os problema detectados, o Fundo de Fomento de Habitação (FFH) encontrou algumas formas, das quais a primeira consiste em reduzir 10 porcento, isto é, 236.250 meticais do custo dos apartamentos que ainda não foram ocupados devido a anomalias.
Na verdade, o que o FFH pretende fazer é colocar o comprador aplicar o dinheiro proveniente do desconto nas obras de reparacção das rachas, infiltrações, dentre outras anomalias. Isso significa que em caso de os danos não serem totalmente repostos as responsabilidades irão recair sobre o mesmo ocupante.
Relativamente aos defeitos que constatados depois da ocupação o Fundo ainda vai definir os valores a fixar por cada reparação. E Haverá compensações – na renda mensal – para os compradores que efectuarem reparações com fundos próprios.
O FFH está igualmente a estudar uma possibilidade de abrir uma linha de crédito bancário para os inquilinos sem meios para custear as reparações.
Entretanto, o comprador vai continuar a pagar uma renda mensal de 11 mil meticais. A Comissão dos Moradores da Vila Olímpica está ainda a analisar as propostas do FFH.
