Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

Ao nível do continente africano: Rating da Gapi-SI sobe para “A+”

A Gapi-SI obteve o “rating A+” como resultado da avaliação anual feita aos membros da AADFI (Associação Africana das Instituições Financeiras de Desenvolvimento), cujos indicadores são o cumprimento das regras da boa governação corporativa, estabilidade operacional e das normas de gestão prudencial, tendo alcançado 89% de adequação e conformidade com as normas de gestão e sustentabilidade estabelecidas por aquela agremiação.

Esta classificação, que ocorre nas vésperas da comemoração do 29º aniversário da constituição formal da Gapi (01/03/2019), resulta de uma avaliação anual ao desempenho das instituições financeiras afiliadas à AADFI e à luz de um sistema designado por PSGRS (Prudential Standards, Guidelines and Rating System), representa um crescimento da Gapi, que vem participando neste mecanismo de avaliação desde 2011, tendo nos três últimos anos obtido o “rating A”.

Este “rating A+” surge numa altura em que a Gapi-Sociedade de Investimentos intensifica a sua actuação em sectores estratégicos para o desenvolvimento de Moçambique, contribuindo assim para o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentáveis definidos pelas Nações Unidas.

“O rating A+ que agora alcançámos é também um orgulho para Moçambique. Não são muitos os países africanos que apresentam IFD inscritas no seu sistema financeiro formal, com padrões de governação como os estabelecidos pela AADFI e pelo BAD”, considerou António Souto, Presidente da Comissão Executiva da Gapi.

Ainda a propósito deste reconhecimento, Souto disse que o mesmo resulta do trabalho de todos que fazem a Gapi, nomeadamente os accionistas, membros da Direcção e cerca de 160 colaboradores, “sem descurar o importante papel que os nossos parceiros que disponibilizam recursos que nos permitem actuarmos em áreas sensíveis, pelo seu elevado risco, mas que tem um grande impacto na criação de uma nova geração empresarial e no fortalecimento da já existente”.

“Para o alcance do tão almejado desenvolvimento, é preciso que criemos uma classe média empresarial com raízes nacionais e, nesse esforço, todos somos poucos”, referiu, acrescentando que “com o apoio de reputadas instituições, temos estado a promover a inclusão e inovação, actuando em sectores-chave para um desenvolvimento inclusivo.

Neste particular, quero destacar o nosso papel na criação e consolidação de empresas; a inovação agrícola e segurança alimentar e nutriciona; desenvolvimento rural e inclusão financeira, mas também olhamos para grupos vulneráveis como a juventude, onde a aposta é no incentivo à sua capacidade inovadora; no empoderamento da mulher, olhando para o seu impacto sócio-económico e no ambiente, através do incentivo aos negócios verdes e ecológicos”.

A AADFI é uma associação criada em 1975, sob os auspícios do Banco Africano de Desenvolvimento, que tem vindo a dar assistência aos seus membros para que melhorem a sua governação, o desempenho financeiro e a capacidade operacional.

Esta agremiação conta com mais de 70 instituições financeiras envolvidas nas finanças para o desenvolvimento de África e, em 2008, os seus membros aprovaram os PSGRS, como um modelo e instrumento de avaliação do desempenho dos seus membros.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts

error: Content is protected !!