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Annan condena a explosões em Damasco e pede o fim da violência

O mediador internacional Kofi Annan condenou as duas explosões ocorridas em Damasco, esta Quinta-feira, e pediu às forças sírias e aos combatentes da oposição para acabarem com o derramamento de sangue, cumprindo um acordo de cessar-fogo firmado há um mês.

“Estes actos abomináveis são inaceitáveis e a violência na Síria deve parar”, disse Annan num comunicado emitido em Genebra.

“Qualquer acção que sirva para escalar as tensões e aumentar o nível de violência só pode ser contraprodutiva para os interesses de todos os envolvidos”, acrescentou.

Duas grandes explosões mataram 40 pessoas em Damasco, esta Quinta-feira, destruindo carros numa autoestrada movimentada e atingindo um complexo de inteligência do presidente Bashar al Assad, segundo a imprensa estatal.

A TV síria culpou os “terroristas” pelos ataques realizados durante no período da manhã, que foram os mais violentos na capital desde o início da revolta contra Assad, há 14 meses.

Os prédios oficiais atingidos estão envolvidos com o comando da repressão do governo aos protestos.

Cerca de 9.000 pessoas foram mortas por forças de segurança sírias desde o início dos protestos contra Assad, segundo a ONU, e o governo sírio diz que os insurgentes mataram 2.600 policiais e agentes de segurança.

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