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Amnistia russa pode libertar Pussy Riot e beneficiar activistas do Greenpeace

Duas integrantes presas da banda punk de protesto Pussy Riot podem ser soltas e 30 pessoas que foram detidas durante um protesto do Greenpeace podem escapar da prisão como parte de uma amnistia proposta pelo presidente russo, Vladimir Putin, disseram os advogados, esta terça-feira (10).

Putin planeia a amnistia para este mês para marcar o aniversário de adopção da Constituição russa pós-comunista, em 1993. De acordo com um esboço do texto disponível na página de Internet da Câmara dos Deputados, pessoas condenadas por vandalismo serão soltas sob a amnistia.

Esta é a acusação contra as integrantes do Pussy Riot Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina, que cumprem pena de dois anos de prisão devido ao protesto que realizaram contra Putin dentro de uma catedral.

“Tenha grande esperança que sim”, disse a advogada de Tolokonnikova, Irina Khrunova, quando perguntada se acreditava que a sua cliente – que tem previsão de soltura em Março – seria solta até 1 de Janeiro. “Caso as autoridades prisionais atrasarem isso, vamos tomar medidas.” Trinta pessoas presas depois de um protesto do Greenpeace numa plataforma de petróleo no Árctico, em Setembro, também são acusadas de vandalismo, pelo que podem ser condenadas a cerca de sete anos de prisão.

Todas as 30, incluindo uma brasileira, foram soltas sob fiança mas ainda aguardam julgamento. Mikhail Fedotov, chefe do conselho sobre direitos humanos do Kremlin, disse acreditar que os detidos pelo protesto do Greenpeace são elegíveis à amnistia. Um funcionário da Câmara dos Deputados, que pediu anonimato, também disse crer que os 30 seriam beneficiados.

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