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SELO: A virgindade é algo sagrado – escrito por Narciso Cossa

Antes, de saudar a todos os meus caros leitores que têm lido as minhas publicações que tenho feito neste maravilhoso espaço para nós reservado. Ora muito bem Não sei ao certo com que idade uma mulher devia ser desvirginada, ou seja, se existe uma idade a partir da qual devia deixar de ser virgem. Mas ao assumir aquilo que as igrejas de um modo geral têm estabelecido, e defendido também pela cultura geral, segundo o qual relações sexuais só depois do casamento, diria eu que uma mulher só devia deixar de ser virgem quando já casada.

Mas com que idade? Diria eu que não sei com que idade mas pelo que tenho ouvido, nos termos jurídicos (e não só) só é permitido casamento a quem tenha idade igual ou superior a 18 anos. Portanto, se relações sexuais só depois do casamento, e este por sua vez é só depois de 18 anos, logo, uma mulher devia deixar de ser virgem a partir de 18 anos e quando já casada. Agora, será que esses padrões são observados neste nosso país de pandza?

Vejamos: Não sei quantas meninas (para não dizer crianças porque é vergonhoso) com uma idade igual ou inferior a 13 anos já possuem filhos, isto é, tendo deixado de ser virgens muito cedo e alguns casos até já reportados em vários canais informativos que pululam no nosso país. E, se uma menina de 13 anos de idade ou menos já é uma mãe, com quantos anos começou a atividade sexual, ou seja, com que idade deixou ela de ser virgem? Se com 13 anos de idade ou menos já é uma mãe, significa que com 12 anos ou menos esteve grávida. Logo, foi a partir dos seus 11 anos ou menos que deixou de o ser.

Portanto, no nosso país de pandza, algumas meninas com ainda 11 anos de idade apenas, já não são virgens. Ora muito bem. Em Setembro do ano em curso, na cidade de Nampula, na província do mesmo nome, deu-se um caso em que uma menina de apenas 8 anos de idade foi encontrada em flagrante, mantendo relações sexuais com um jovem.

Portanto, não houve nenhum motivo para a detenção do jovem visto que ninguém pôde provar que aquilo se tratava de uma violação sexual, ou seja, poderia ter sido possível que o ato estivesse a refletir uma brincadeira habitual por um lado, ou quando muito se se tratasse do primeiro dia, sim, mas depois de um mútuo consentimento por outro. Portanto, no nosso país de pandza, algumas meninas com ainda 8 anos de idade apenas, já não são virgens.

Um outro caso também inquietante, deu-se, já na cidade de Maputo, no princípio do ano em curso, onde um senhor obeso subiu numa menina de apenas 6 anos de idade e manteve relações sexuais com ela. Embora o xiconhoca tenha vindo depois a ser preso, pelo menos já havia matado a sede, isto é, a menina jamais tem a qualidade de virgem. A qualidade de virgem, ou talvez melhor, a virgindade, é toda aquela qualidade em que a Maria mãe do nosso Senhor Jesus chamou de estado de ??não conhecer o homem?.

Isto quer deixar bem claro que este estado, não é tido pela vontade de o “querer ter” ainda que no dia de a mulher conhecer o homem tenha sido contra a sua vontade. Logo, Uma virgem ao ser violada sexualmente deixa de o ser. Portanto, no nosso país de pandza, algumas meninas com ainda 6 anos de idade apenas, já não são virgens. Ora muito bem. Enquanto isso, em Julho do ano em curso, em Nacarôa, na província de Nampula, um senhor barrigudo despiu uma menina, desta vez já de apenas 2 anos e estimulou-se. Portanto, no nosso país de pandza, algumas meninas com ainda 2 anos de idade apenas, já não são virgens.

O último caso também macabro e o mais gritante de todos que vos fiz referência, vocês não vão acreditar. Deu-se em Fevereiro do ano em curso, em Nampula-Rapale (província de Nampula), onde um senhor de barba branca, tirou fralda a um bebé e subiu-lhe. Sabem de quantos anos? De qualquer coisa como um ano. A menina foi submetida a um exame médico e concluiu-se que efetivamente havia sido tachada. Depois de alguns dias em coma, devido à fortidão da assistência médica por ela tida Graças a Deus (pese embora ela já não seja virgem), pelo menos ficou sã e salva.

Menina de um ano já não é virgem. Ora muito bem. Portanto, tentando já interpretar de caso em caso, posso referir que quanto ao último, referente à menina de um ano já não virgem, não há que culpabilizarmos-lhe visto que esta criança é ainda inconsciente, quer ela tenha sentido prazer (prazer é prazer) quer não, ou seja, ela já não é virgem, sim, mas esse seu ??já não ser virgem? não foi pela sua vontade.

Quanto aos casos de 2 e 6 anos acima referidos também idem (são impunes). Quanto ao caso da menina de 8 anos, não temos matéria suficientemente pormenorizada, quer para lhe culpabilizarmos quer para lhes não culpabilizarmos, ou seja, não temos certeza se se tratava de uma violação sexual ou uma brincadeira habitual conforme vos referi anteriormente. Ora muito bem. Agora, quanto aos casos das meninas de 12 ou 13 anos que para além de já serem prematuramente praticantes de sexo, já são mães, não lhes há razão de impunidade visto que o seu ??não serem virgens? foi pela sua espontaneidade.

Na vossa óptica meus caros leitores, quem devia ser responsabilizado por essa marginalidade? são elas ou antes aqueles que delas se encarregam? Há casos em que os pais não fazem absolutamente nada com vista a darem boa conduta às suas filhas e no final do dia quem sai a pagar caro com isso são os próprios pais. Porque? Essas meninas que se deixam engravidar, para começar não trabalham por um lado, e por outro, os Joãozinhos para além de eles também não estarem a trabalhar, não querem despesas. E os pais nesse caso é que terão de turrar.

Principalmente nas sextas-feiras e nos sábados, é muito comum ver meninas dos seus 12 ou 13 anos de idade chilando, curtindo, passeando, enfim, tendo numa mão uma espetada e noutra uma pequena e estando bem abraçadas pelos Joãozinhos e só voltam para casa nas manhãs seguintes, como se não bastasse embriagadas. De quem filhas são essas filhas vadias? Onde estão os pais quando elas vagabundeiam? Será que essas meninas todas são órfãs de pais e mães? Não sem dúvida.

Elas são órfãs de pais e mães vivos. Será que essas espetadas e pequenas dos Joãozinhos que elas mamam são de graça? Não sem dúvida. Depois serão duplamente pagas. Primeiro, elas terão de pagá-las pelo seu ??em baixo? (desculpem-me a expressão) e mais tarde serão os pais a pagarem-nas por terem de turrar os netos que de todos esses comeres e beberes vão derivar.

Também não havia motivo para se responsabilizar os Joãozinhos porque conforme costuma se dizer: a lexi xiku dlaka na wena xi dli (aquilo que te come tu também come). Só que mal, essas Mariazinhas pela sua ignorância se orgulham de estarem a comer ou a curtir o dinheiro dos Joãozinhos e não sabem que ao mesmo tempo os Joãozinhos se orgulham também de estarem a curtir-lhes, mas no fim do dia que vai pagar tudo isso são os pais das Mariazinhas.

A curtição, os chiling?s, enfim, só se põem termo a partir da altura em que os Joãozinhos ouvem dizerem que a Mariazinha está grávida. – Culpado eu? – quer saber o Joãozinho: – Comi e fui comido. A partir daí já são desencontros, ou quando muito, ao se cruzarem só ficou um olá!, oi! Meu Deus! Agora as Mariazinhas vão ter de ficar uns 4 meses sem chilarem, isto é, como nos primeiros 5 meses, devido à pequeneza da barriga ainda dá para amarrá-la e apertá-la muito bem de modo que lá fora os Georgitos não descubram nada. Agora o alvo já é o dinheiro dos Georgitos, visto que desde que os Joãozinhos descobriram a gravidez estão a monte.

Ora muito bem. Agora já é o 5º mês. Him, já não dá! As coisas já começam a complicar. Já não há como mesmo. Os chiling?s terão de ser interrompidos devido à grandeza da barriga. Lá fora já é alvo de discussões: Será? Quem foi? De quem é? Tantas perguntas difíceis de responder porque ela era vista com cada um, desde que dispusesse de recursos para o efeito da obtenção de espetadas e pequenas. É o 9º mês. Meu Deus! Eis aí a Mariazinha a ir dar parto. É uma filha – gritam os pais quando de volta. – Boa sorte! E eu digo, maldita filha, porque ela é antes uma filha de maldição visto que ela é produto de gravidez indesejada ou de maldita gravidez.

O que é que vocês meus caros leitores podem esperar de uma maldita filha? Absolutamente nada. Caso esta filha venha a comportar-se como a mãe (a filha de curandeira é curandeira), e caso ela venha também a ter filho com 12 ou 13 anos (o que é mais provável), então a Mariazinha terá neto com ainda 24 ou 25 anos apenas. Que susto! Já passam 2 meses desde que as Mariazinhas deram parto e a vida já voltou à normalidade.

Elas já podem reiniciar a sua vida de chiling?s, bastando para isso deixarem os filhos com avôs ou então levá-los aos chiling?s. E para aqueles avôs como os meus: Não há que deixarem os filhos aqui – gritam – vão com eles, arre! Eis aí as Mariazinhas, tomam seus filhos, põem-nos no colo. Aí vão elas. Agora, o alvo já são os Georgitos, os Joãozinhos chateiam. Ali estão elas, comendo, bebendo curtindo e chilando com seus filhos no colo.

Os filhos nada impedem: ??Va thlela va gwira, ni vana lava, ni tingana va hava?.¹ (Joana Coana. Década de 90). Só que mal, esses filhos ainda mamam e vão ter de desde cedo começar o consumo de álcool, isto é, a partir do leite alcoolizado das mães. Tanto o pai quanto a mãe são dependentes de álcool. O que podemos esperar dos filhos? Alcoólicos absolutamente. São filhos de maldição mesmo.

Muito obrigado

Narciso Cossa

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