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Alunos ignoram curso de serralharia

Nos tempos já lá idos, quando a província da Zambézia tinha empresas tais como os Caminhos de Ferro de Moçambique, Doca Seca, Efripel entre outras, muitas pessoas optavam pelos cursos de serralharia.

 

Isto porque logo após a sua graduação na escola Industrial e Comercial 1º de Maio em Quelimane, tinha logo emprego garantido. Agora já não. O curso de serralharia anda as moscas, ninguém quer ser serralheiro, porque não vai ter emprego rápido. Até no Instituto Nacional de Formação Profissional (INEFP), este curso é dado em moldes gratuitos, mas mesmo assim ninguém quer.

Todos optam pelos cursos de contabilidade, electricidade, gestão, informática e por ai fora, alegando que o mercado só dá opção a estes cursos. Na escola 1º de Maio em Quelimane esta situação faz com que os dirigentes não preguem sono.

De acordo com o director daquela escola técnica em Quelimane, nos últimos três anos, o curso de serralharia não tem tido afluxo desejado, isto porque segundo explicou Eugénio Candeeiro, deve-se ao encerramento das empresas CFM e Doca Seca, que de acordo com Candeeiro, estas empresas absorviam muita mão-de-obra que saia formada da escola industrial.

Mas como estas empresas já não tem acções na Zambézia, e neste caso particular em Quelimane, dai que também reduziu significativamente a procura destes cursos de serralharia.

Num outro desenvolvimento, o director da industrial 1º de Maio fez saber que no seio da direcção há um esforço no sentido de que os alunos que terminam o seu nível nas EPCs e que são afectos ao seu estabelecimento de ensino, estejam afectos no curso de serralharia.

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