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Alemanha 0 – Espanha 1, Fúria vai disputar a sua primeira final

Alemanha 0 – Espanha 1

Depois de derrotar a Inglaterra e a Argentina a seleção alemã caiu aos pés da Fúria espanhola, que com um voo de Carlos Puyol garantiu a sua primeira final num Campeonato do Mundo da FIFA. A seleção de Vicente Del Bosque pôs toda a sua raiva no relvado do Moses Mabhida, em Durban, e jogou muito futebol para vencer a Alemanha.

Àfrica, que pela primeira vez organiza a mais importante prova de futebol do planeta, vai consagrar uma nova nação campeã do Mundo, no domingo a partir das 20h30, Espanha e Holanda decidirão no Soccer City, em Johannesburg, quem entra para a história da FIFA.

A Espanha entrou para o jogo da semi-final dominadora, agarrou na jabulani e foi trocando-a de pé para pé num carrocel permanente que tinha a baliza de Neuer como o seu estação principal. Mas a Alemanha compacta e precisa na colocação dos seus jogadores não abria brechas.

A Fúria criou as duas primeiras boas oportunidades aos sete e aos 14 minutos, a primeira com David Villa aparecendo cara a cara com o guarda-redes Manuel Neuer, que impediu o golo de forma corajosa. Em seguida, Carles Puyol quase marcou de cabeça próximo da pequena área, após cruzamento de Andrés Iniesta.

Na armada germânica faltou o brilho que cegou ingleses e argentinos, Mueller viu o jogo da bancada por acumulação de cartões amarelos, e na primeira parte só aos 32 minutos os alemães por Trochowski conseguiram rematar a baliza de Casillas.

A Espanha dominou a primeira parte, teve 57% de posse da bola, e rematou seis vezes a baliza contra apenas um remate da Alemanha. Del Bosque foi agressivo ao lançar Pedro, prodígio do Barcelona, muito melhor do Fernando Torres havia sido nas cinco partidas anteriores, principalmente masi participativo no carrosel da Roja combinando com Xavi, Xabi Alonso, Sergio Ramos, Iniesta e David Villa.

A segunda parte começou mais movimentada do que a primeira e com a Espanha a carregar ainda mais no ataque, primeiro Pedro passou por meia equipa alemã e colocou a bola em Xabi Alonso que no centro rematou muito ao lado da baliza. Depois, o jogador do Real Madrid teve nova oportunidade, desta vez ao receber passe de Xavi, e voltou a errar no alvo. Na terceira tentativa, Villa rematou colocado para o canto esquerdo de Neuer, com muito perigo.

E aos 67 minutos, depois de mais um subida em bloco do carrosel espanhol a bola chegou até Pedro, que rematou forte para defesa Neuer com uma palmada, na sequência da jogada a bola sobra ainda para Iniesta que avançou pela esquerda, foi até à linha de fundo cruzou para o centro da área, a bola passou por toda a defesa, pelo guarda-redes alemão e por David Villa que se esticou mas não conseguiu emendar a trajectória da bola.

A Alemanha tentava responder em contra ataque, Klose recebeu cruzamento e a meia volta remato por cima da baliza de Casillas. Pressionada a Mannshaft tentava os passes cruzamentos longos para àrea e Kroos apareceu pela direita e rematou em diagonal, mas a bola saiu fraca e para as mãos de Casillas.

Aos 73 minutos do jogo, Xavi marcou um pontapé de canto na direta e Puyol imperial, com toda a experiência dos seus 32 anos, voou para emendar a trajectória da jabulani e manda-la indefensável para a baliza de Neuer, um golaço que colocava a Espanha com um pé na final. A Fúria ainda poderia ter chegado ao segundo golo, mas Pedro perde-se com dribles e nem consegue isolar Torres, que acabara de substituir Villa, nem consegue rematar para a baliza acabando a defesa alemã por limpar.

A Alemanha veio enfim para o ataque mas sem arte nem força para reagir e abria espaços para contra-ataques rápidos do adversário, Torres recebe um passe longo corre para a grande àrea mas perde-se em dribles e a defesa alivia para canto. A seguir novo contra-ataque e David Silva combina com Iniesta mas o médio não remata e a jogada perde-se pela linha de fundo.

Daí a pouco o àrbitro húngaro, Viktor Kassai, apitou pela última e a festa dos jogadores espanhóis explodiu no relvado, é uma vitória que garante uma participação inédita a Espanha num jogo de uma final de um Mundial de futebol e, é a oportunidade para que uma geração de jogadores confirmar a sua supremacia.

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