Um membro da Polícia da República de Moçambique (PRM) embriagou-se num bar e, por conta de uma mulher, desentendeu-se com um cidadão, o qual acabou ferido a tiro, no passado fim-de-semana, na cidade de Quelimane, província da Zambézia.
A vítima foi alvejada em plena via pública. Entretanto, o agente da Polícia, que abandono o seu posto de trabalho para se embriagar, alegou que efectuou o disparo em legítima defesa pois o indivíduo ferido tentou agredi-lo fisicamente.
Os superiores hierárquicos do referido policial, cuja identidade não apurámos, disseram que detiveram o colega e instauraram um processo disciplinar contra si porque a arma que lhe foi alocado não é para perpetrar desmandos, nem devia levá-la ao sítio da bebedeira.
O acusado disse que o cidadão baleado o empurrou, tendo caído sem a sua arma e tudo aconteceu num lugar escuro. Ao levantar-se, recuperou o instrumento bélico e tentou defender-se por não saber quais eram as reais intenções da vítima.
