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ACLLN deve continuar a integrar os combatentes: Guebuza

O Presidente da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLN), Armando Guebuza, apontou, Quinta-feira, em Maputo, a necessidade desta organização continuar a fazer o seu trabalho insubstituível de integração social dos combatentes.

Segundo Guebuza, muito já foi feito, porém não se pode descansar enquanto houver combatentes que não beneficiam das regalias que lhes são devidas e que derivam da sua condição de “obreiros da nacionalidade”.

“Continuemos empenhados para que todos os nossos companheiros gozem dos direitos que lhes são inalienáveis”, disse o presidente durante a sessão de abertura da 4ª Sessão Ordinária da ACLLN, organização que congrega um universo de pouco mais de 150 membros.

No encontro de dois dias, que junta em Maputo mais de metade dos membros idos de todas as províncias do país, Guebuza apontou como desafio a necessidade de a ACLLN intensificar o trabalho político para que mais filhos dos combatentes da luta de libertação nacional se filiem à organização.

“Será na ACLLN que eles se vão socializar e herdar os valores mais sublimes do povo moçambicano e reproduzilos junto das novas gerações de moçambicanos. É na sua condição de combatentes da luta de libertação nacional que os seus amigos e conhecidos lhes formulam perguntas, pedidos de esclarecimentos e comentários de diversa índole”, explicou o presidente.

Desta feita, segundo o presidente, “temos a responsabilidade de os preparar devidamente para essas e outras situações do quotidiano na sociedade”.

Ainda na lista dos desafios, o dirigente máximo daquela associação apontou a necessidade de os combatentes da luta de libertação nacional, através da ACLLN, assumirem a missão de contribuírem com o seu exemplo e experiência na reinserção social dos desmobilizados de guerra, incluindo aqueles que estão integrados em associações.

“Neste sentido, os combatentes da luta de libertação nacional, mantendo e cristalizando a sua identidade e orgulho de serem heróis da libertação, têm a responsabilidade histórica de continuarem a dar o seu valioso contributo para a consolidação da transmissão contínua de valores de patriotismo e de auto-estima a toda a sociedade moçambicana”, ressaltou Guebuza.

Na ocasião, o dirigente da ACLLN revelou que a Casa Algarve, no centro da cidade e que foi em tempos santuário da mais variadas formas de tortura de moçambicanos pela Polícia Internacional de Defesa do Estado (PIDE), será transformada em um Museu, como forma de valorizar a história da luta de libertação nacional.

Aliás, a proposta de transformação da Casa Algarve foi avançada durante os debates da 3ª Sessão do Comité Nacional da ACLLN, realizada em Abril de 2009.

Os dois dias serão marcados pelo debate do relatório de actividades do secretariado nacional, do plano de actividades para 2001 e do informe sobre o estatuto do combatente que será apresentado a Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano.

O presidente da Frelimo recordou aos seus camaradas que 2011 é o Ano Samora Machel, assim declarado para assinalar os 25 anos desde o assassinato, pelo regime do Apartheid, nas colinas de Mbuzine, do lado sul-africano.

“Samora Machel foi nosso companheiro de armas e dirigente do nosso movimento de libertação; proclamador da nossa Independência Nacional, nosso primeiro Chefe de Estado e nosso líder na defesa da nossa soberania”, disse Guebuza.

Assim, exorta a todos os combatentes da luta de libertação nacional a tomarem parte activa nas celebrações do Ano Samora Machel e para que, no seu génio criador, concebam, organizem e participem em actividades de exaltação da vida e obra do Presidente Samora Machel.

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