Um total de 63 pessoas morreram na sequência de acidentes de viação registados nas estradas moçambicanas durante as últimas duas semanas. Do total, 36 mortes ocorreram na semana de 17 a 23 de Abril corrente, em consequência de 78 acidentes de viação registados nesse período. Esse número de sinistros provocou também um total de 197 feridos, dos quais 68 em estado grave.
“A nossa grande preocupação é que algumas dessas sinistralidades envolvem crianças”, disse o porta-voz do Comando-geral da Polícia moçambicana (PRM), Pedro Cossa. Ele apelou aos pais e encarregados de educação para prestarem maior cuidado aos menores que têm de se deslocar para a escola todos os dias. Falando em Maputo, durante o habitual briefing semanal com a imprensa, Cossa disse que grande parte desses acidentes resultou de excesso de velocidade e de má travessia de peões.
Ainda no seu encontro com a imprensa, Cossa disse que as autoridades fiscalizaram um total de 13.126 viaturas, no âmbito do programa Viagem Seguro levado a cabo conjuntamente com a Administração Nacional de Estradas e Instituto Nacional de Viação. Esta campanha culminou com a apreensão de 376 cartas de condução, 33 das quais porque os seus titulares foram encontrados a conduzir sob efeito de álcool. As outras pertencem a pessoas que estavam a conduzir com excesso de velocidade.
Outras 26 pessoas foram detidas por terem sido encontradas em flagrante a conduzir sem a documentação necessária. Policia ainda sem explicacao (Cont.) três viaturas de luxo (Range Rover, BMW e Mercedez-Benz) que haviam entrado no país sem pagar os direitos aduaneiros. Além disso, José liderava a direcção responsável, conjuntamente com os Serviços de Investigação Criminal da PRM, pela apreensão, semana passada, de um total de 400 mil dólares norte-americanos que estavam na posse de um jovem libanês de 22 anos de idade.
Falando esta Terça-feira à imprensa, o porta-voz do Comando-geral da PRM, Pedro Cossa, disse ser “demasiado cedo” para avançar qualquer informação respeitante a este homicídio, já que a Policia e as Alfândegas ainda estão a investigar as motivações deste crime. Cossa não estabelece, para já, qualquer relação entre o assassinato de Orlando José e a apreensão de dólares. “Não quero estabelecer qualquer relação entre este caso e o outro… Não há ninguém que provou a relação entre este caso com o da apreensão dos 400 mil dólares”, disse Cossa.