A Cruz Vermelha de Moçambique lançou, em Dezembro último, a estratégia de segurança rodoviária com o propósito de reduzir o tempo de espera dos indivíduos envolvidos em acidentes de viação e, por conseguinte, evitar a sua morte por falta de assistência médica primária atempada.
Para operacionalização desta iniciativa foram alocadas 10 ambulâncias em algumas estradas do país. O @Verdade contactou, esta terça-feira (01), a Cruz Vermelha de Moçambique (CVM) para saber a quantas anda o referido plano.O secretário-geral daquele organismo, Américo Ubisse, disse que em caso de sinistros, os indivíduos só esperam 17 minutos e em algumas situações menos de 10 minutos. Para o nosso interlocutor, a estratégia poderá vir a servir de modelo para a região Austral de África, uma vez que é uma experiência nova e única no continente.
Dos resultados até aqui obtidos, há que concluir que dá segurança às pessoas e bens nas vias de acesso. De acordo com Américo Ubisse, é um trabalho que também reduziu o gasto de combustíveis nas operações, flexibilizou as acções operativas e impulsionou uma viagem segura aos automobilistas.
Entretanto, apesar do sucesso há que reconhecer a necessidade de se fazer um trabalho de casa que consiste na avaliação da sua implementação piloto e tirar ilações sobre a assistência rodoviária constante e sua aplicação coesa e capaz de produzir resultados que façam com que se estanque as mortes que ocorrem por falta de primeiros socorros nas estradas nacionais.
Há igualmente que envolver massivamente as instituições públicas e privadas nessas acções porque as mortes por acidentes de viação são ainda é uma realidade no país. No que respeita à quadra festiva, o nosso interlocutor considerou que houve pouca agitação nas estradas nacionais.
Refira-se que são parceiros desta estratégia a Administração Nacional da Estrada (ANE), Instituto Nacional de Viação (INAV), o Serviço Nacional de Salvação Pública, as Alfândegas de Moçambique, dentre outras entidades.