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Acesso ao crédito agrícola cai 26% nos últimos 10 anos

O nível de acesso ao crédito agrícola decresceu em 26%, entre 2002 e 2012, devido a baixos níveis de literacia financeira, falta de garantias por parte dos agregados familiares e ao tipo de agricultura praticado que é de subsistência, para além de altas taxas de juro em vigor na banca comercial.

Contudo e segundo o Ministério da Agricultura, em média anual, só 2,7% dos agregados familiares moçambicanos têm acesso ao crédito agrícola, realçando que não interessa ao sector financeiro conceder crédito às pequenas e médias explorações.

Refira-se, entretanto, que está na forja no país um dispositivo legal a ser preparado pelo Conselho de Ministros para contribuir para a redução das assimetrias de informação sobre crédito bancário e acesso a outros serviços financeiros.

Associativismo

Entretanto e de acordo igualmente com o Ministério da Agricultura, a prática de associativismo pode aumentar a possibilidade dos agregados familiares acederem ao crédito pela partilha do risco.

Com efeito e de acordo com um documento apresentado em Maputo, esta quinta-feira, sobre Inquérito Agrário Integrado de 2012, até 2012, o acesso ao crédito através do associativismo registou uma taxa de 9,3%, contra 1,8% do acesso sem recurso ao associativismo por parte dos agregados familiares moçambicanos.

Os resultados deste inquérito foram apresentados ontem num encontro do Ministério da Agricultura aberto pelo director nacional de Economia, Raimundo Matule.

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