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Academia militar gradua segundo grupo de finalistas

Academia Militar Marechal Samora Machel graduou, quarta-feira, um grupo de cerca de 70 estudantes formados por esta instituição de ensino superior em diversos cursos de licenciatura. Trata-se do segundo grupo de finalistas graduados por esta instituição de ensino superior apôs a conclusão dos seus cursos de licenciatura nos ramos de Infantaria Motorizada, Pilotos Aviadores, Artilharia bem como da Administração e Logística.

Falando durante a cerimónia de graduação dos finalistas, o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, recordou que, num contexto de democracia multipartidária e de supremacia da lei, as Forças Armadas devem fidelidade a constituição, a nação e ao poder civil político legalmente instituído. “A cristalização da assumpção do principio de subordinação e obediência da instituição militar ao poder politico civil legalmente instituído constitui pedra angular para a consolidação dos valores e princípios democráticos, para a prevalência da paz como valor supremo da nossa sociedade bem como para a estabilidade politica, pressupostos indispensáveis para a consolidação da unidade nacional e para a vitoria que alvejamos na luta contra a pobreza”, disse Guebuza que ‘e também Comandante-em-Chefe das Forças de Defesa e Segurança.

Ainda na sua intervenção, o estadista moçambicano falou dos actuais desafios das Forças Armadas, num contexto de paz, mas também caracterizado pelo surgimento de novas ameaças a segurança em resultado da crescente globalização dos estados. Este é um tema também abordado pelo Chefe do Estado, Quarta-feira última, quando falava em Nacala Porto, também na província nortenha de Nampula, durante o encerramento de formação de um grupo de Forças Especiais.

Na ocasião, Guebuza defendeu a necessidade das Forças de Defesa adequarem-se a nova realidade vivida pelo país, face a novas ameaças como pirataria, doenças endémicas como HIV/ SIDA, tráfico de seres humanos, drogas e moeda, entre outros fenómenos. “Por isso, temos estado a preparar as nossas Forças Armadas para esses novos desafios. Esta Academia e este curso e os que lhes seguirão são parte desse processo de formação”, sublinhou ele.

O estadista moçambicano desafiou os finalistas da Academia Militar a assumirem, como valores das suas condutas, a necessidade de fortalecerem as relações que os militares estabelecem com o povo de modo a elevar, cada vez mais, a sua simpatia, carinho e admiração da sociedade pelas instituições militares.

Segundo Guebuza, esses mesmos valores devem caracterizar os militares quando envolvidos em missões de paz no estrangeiro. “É deste modo que a instituição militar tem estado a contribuir para o reforço da nossa diplomacia e para elevar o prestígio desta pátria de heróis na comunidade das nações”, disse ele, sublinhando que “este prestígio tem o efeito de criar mais simpatias internacionais para com a nossa agenda de mobilizar mais parceiros que a nos se juntam nesta nova epopeia rumo a nossa libertação da pobreza”. Ainda na cidade de Nampula, Guebuza inaugurou hoje o Tribunal Administrativo da Primeira Instância da província de Nampula, tendo, depois destas duas agendas, concluído a sua visita de trabalho de dois dias a esta província.

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