Quatro agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) encontram-se privados de liberdade, na província de Inhambane, acusados assassinar igual número de pessoas e depois abandonar os corpos numa mata.
Inácio Diana, porta-voz do Comando-Geral da PRM, confirmou a detenção e disse tratar-se do “comandante distrital da PRM na Maxixe, do chefe das operações e outros dois colegas, que são chefes de sector. Segundo a indicação que temos do próprio processo são acusados de prática do homicídio”.
No que diz respeito aos detalhes do referido crime, o porta-voz remeteu a imprensa, na terca-feira (16), à Procuradoria.
Contudo, o crime que pesa sobre os indiciado foi cometido em 2017, no distrito de Funhalouro, onde as autoridades acharam quatro cadáveres abandonados numa mata.
De princípio não se sabia o que tinha acontecido mas a investigação concluíra que as vítimas foram fuziladas e os supostos assassinos tentaram despistar as autoridades.