Um grupo de quatro malfeitores que supostamente se fazia passar por agentes da Polícia de Investigação Criminal (PIC) e protagonizava assaltos à mão armada, na província de Manica, está a contas com as autoridades, desde a semana finda.
Na posse dos indiciados, a Polícia da República de Moçambique (PRM) recuperou uma pistola com oito munições e disse que a mesma pertence um dos integrantes da quadrilha, por sinal um desmobilizado de guerra. O visado assumiu a posse do instrumento bélico e disse que o roubo “quando estava na tropa a cumprir o serviço militar obrigatório”.
O suposto criminoso acrescentou que, volvidos dois anos, passou a trabalhar na cidade da Beira, mas nunca usou a arma para cometer assaltos. Tempos depois, passou a viver no distrito de Catandica, em Manica, onde depois de procurar emprego não teve sucesso e “fiz biscates. Entreguei a arma a um colega para guardar porque pretendia vender em Quelimane”.
Os restantes três elementos do grupo, na posse do qual foram recuperados diversos bens, estavam afectos a uma empresa de segurança privada naquele ponto do país. Um outro integrante contou que a arma estava consigo e caiu depois de uma bebedeira, algures na cidade de Chimoio. Na sequência, populares aperceberam-se e alertaram as autoridades.