Dois cidadãos cujas identidades não foram reveladas encontram-se a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM), desde a semana passada, no distrito de Mecula, província do Niassa, indiciados de prática da caça furtiva localmente.
Na posse dos visados, as autoridades recuperaram uma arma de fogo do tipo AK-47, que supostamente era usada para caçar animais protegidos por lei. A detenção foi desencadeada pelos fiscais da Reserva Nacional do Niassa e pelos agentes da Lei e Ordem afectos ao comando daquele distrito.
Alves Mate, porta-voz do Comando Provincial da PRM no Niassa, disse à imprensa que os indivíduos encarcerados invadiam a Reserva do Niassa e abatiam animais de várias espécies, não tipificados.
De acordo com o policial, os presumíveis caçadores pertencem a um grupo de sete cidadãos que protagonizam este tipo de desmandos naquela reserva. A corporação diz que estava no encalço dos visados há bastante tempo. Com a neutralização dos dois acusados acredita-se que os outros serão detidos.
Mate disse ainda que os dois cidadãos foram encontrados numa residência na vila sede do distrito de Mecula.