A Federação Sul-Africana de Futebol (SAFA) vai protestar junto da Confederação Africana de Futebol (CAF) contra o tratamento infligido à sua equipa, Orlando Pirates, domingo último em Lubumbachi, no extremo sudeste da República Democrática do Congo, em jogo da segunda mão dos oivatos-de-final da Liga dos Campeões contra o TP Mazembe, o próximo adversário da Liga Muçulmana.
A equipa sul-africana perdeu a partida por 1-0, mas se qualificou para a fase de grupos graças à sua vitória no jogo da primeira mão (3-1), disputado há duas semanas em Joanesburgo, de acordo com a mesma fonte.
“Foi uma experiência terrificante. As nossas vidas estavam em perigo”, declarou o chefe da delegação da SAFA, Elvis Shishana, igualmente membro do Comité Executivo Nacional da SAFA (NEC).
Segundo ele, uma equipa da Radio Ttelevisão Sul-Africana (SABC) que se deslocoupara difundir o jogo em direito foi impedida de trabalhar pelos organizadores alegadamente por não ter sido autorizada a filmar a partida.
“A arbitragem foi desastrosa e perdemos. Mas qualificámos-nos, no entanto, para a próxima fase e vamos queixar-nos junto da CAF”, indicou Shishana, cujo telefone celular teria sido roubado por um adepto congolês.