A delegação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) na Líbia, revelou, Quinta-feira (9), o recenseamento de mais de 60 mil refugiados líbios desde a destituição do regime de Muamar Khadafi depois da insurreição popular ocorrida no país em 2011.
Num relatório divulgado pelo gabinete do ACNUR em Tripoli, a organização revela que 60 mil líbios estão refugiados no interior, dois anos depois da destituição do regime de Khadafi.
Evocando a situação dos refugiados provenientes de outros países, o ACNUR indicou ter inscrito cerca de oito mil refugiados sírios entre os 100 mil refugiados estrangeiros, provavelmente residentes na Líbia sem ser inscritos.
O ACNUR advertiu do perigo que representa o movimento dos refugiados sírios para a Líbia neste momento preciso porque, acrescentou, a sua presença no solo líbio constitui uma ameaça para os sistemas de escolaridade e de habitação.
O gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados afirmou que ele trabalha na Líbia para proteger e ajudar os refugiados e os que pedem o estatuto de refugiado entre os sírios e africanos.