O Ministro moçambicano da Educação, Zeferino Martins, disse que as constantes fraudes nos exames extraordinários e finais da 7ª, 10ª e 12ª classes no país anulam o esforço organizacional e de controlo para uma avaliação fiável das competências adquiridas pelos alunos.
Falando, Quarta-feira última, no distrito de Nhamatanda, província central de Sofala, na abertura oficial da VII Reunião do Conselho Nacional de Exames, Certificação e Equivalência, Martins indicou que o Estado tem tido gastos fúteis de recursos financeiros em consequência da anulação e reprodução de outras provas.
A fraude, segundo o Ministro, é feita com recurso a meios tecnológicos que não podem estar sob total controlo das autoridades da Educação, para além de que há envolvimento de pessoas estranhas ao sistema.
“Exortamos, por isso, a todos os participantes a continuarem os esforços para o controlo da fraude e eliminação completa deste fenómeno nos nossos exames”, afirmou Zeferino Martins.