O recluso espancado, semana passada, pelo comandante de um centro prisional do distrito de Báruè, província de Manica, Centro de Moçambique, acabou morrendo, provavelmente devido a gravidade dos ferimentos contraídos durante a tortura.
Trata-se do recluso que em vida respondia pelo nome de Gabriel David Guenze, 26 anos, natural de Mossurize, ainda em Manica, que, Terça-feira da semana passada, foi espancado pelo director do Centro de Produção Aberto de Cagore, Félix Horácio.
Segundo um comunicado de imprensa do Ministério da Justiça recebido, Terça-feira, pela AIM, Guenze viria a morrer 48 horas mais tarde, tendo o seu corpo sido transferido do Hospital Distrital para o Provincial de Manica para se realizar uma autópsia Médico-Legal.
Os resultados dessa intervenção poderão ser conhecidos ainda esta Quarta-feira. Refira-se que o comandante praticante deste crime de tortura já foi detido nas celas da Polícia da República de Moçambique (PRM) no distrito de Báruè, devendo responder criminal e disciplinarmente pelos seus actos.
“O Ministério da Justiça condena todos actos que põe em causa a dignidade do ser humano esteja ele fora ou dentro de um estabelecimento prisional”, indica o documento daquela instituição governamental.