A legalidade do Instituto de Ciências e Tecnologia Alberto Joaquim Chipande, com sede improvisada no bairro da Ponta-Gêa, cidade da Beira, tende a ficar cada vez mais em causa.
O alegado patrono desta instituição que se tornou a primeira do género bastante polémica denuncia em carta em nosso poder o uso indevido de seu nome e apresenta prazo de sete dias, contados a partir de 08.04.2011, para a mesma provar a sua comparticipação no capital social da sociedade gestora do ISCTAC, nomeadamente a Globalvisa Protocolos, Limitada.
O General Chipande, uma personalidade de reputado prestígio nacional e internacional, denuncia na carta que nos foi enviada por uma fonte do Ministério da Educação, em Maputo, que o acto de sua designação como patrono do ISCTAC foi tomado a sua revelia e sem o prévio consentimento.
Chipande acusa ainda os gestores do ISCTAC de dispor de modo abusivo e indevido do seu nome para obterem vantagens de terceiros, prometer ou aceitar, para benefício próprio, ofertas com o propósito de obter julgamento favorável sobre os serviços prestados institucional ou individualmente, assim como para promover a sua imagem política e social.
O ISCTAC, refira-se, recentemente atribuiu título de honoris causa (HC) ao General Joaquim Chipande e ao primeiro secretário provincial da Frelimo em Sofala, Henriques Bongesse, tendo o alegado patrono da instituição pautado pela sua ausência na cerimónia, para o espanto da própria comunidade estudantil e docente e da sociedade em geral.