O governo prevê reduzir em 13% os actuais índices de pobreza de consumo no seio dos moçambicanos até ao final do ano 2014, último ano do ciclo de governação do executivo liderado por Armando Guebuza.
Esta é a meta estabelecida pela terceira versão do Plano de Acção de Redução da Pobreza (PARP), que aponta para a redução do índice da população vivendo na extrema pobreza, dos actuais 54.7% para 42%, o que significa uma desaceleração em cerca de 4 por cento ao ano, se se tiver em conta os actuais níveis de pobreza.
Segundo Aiuba Cuereneia, Ministro da Planificação e Desenvolvimento, na nova estratégia “o governo orienta a intervenção em três objectivos fundamentais, nomeadamente, o aumento da produtividade e produção agrária, a promoção do emprego e o desenvolvimento do capital humano”, disse o ministro, falando na 10ª sessão do Observatório de Desenvolvimento realizada semana finda.
Segundo o governo, estes objectivos serão assegurados pela gestão criteriosa ao nível macro-económico, das finanças públicas e pela boa governação.
As organizações da sociedade civil nacional aprovam as linhas de acção do novo plano mas aconselham o governo a ser rigoroso na fiscalização a todos os níveis e buscar novas matérias colectáveis.
Por sua vez, o G19, grupo de países que apoia o Orçamento do Estado e os Programas Sectoriais, asseguraram a continuidade dos seus apoios ao país, mas desafiaram o governo a fazer do PARP, uma programa que responda, efectivamente aos desafios actuais e que promova um crescimento inclusivo.