Ao contrário de outras assembleias de voto, a que funcionou na Escola Primária Agostinho, na baixa da cidade da Beira, mostrou que os respectivos membros de mesas não conseguiram organizar os eleitores que a todo custo pretendiam ser os primeiros a exercerem o direito de voto. Nesta assembleia a fúria dos eleitores devido ao atraso na abertura das mesas fez com que os mesmos amolgassem as grades do portão principal, bem assim a destruição de alguns vidros do estabelecimento.
A nossa Reportagem conversou com alguns eleitores, que de forma unânime afirmaram que a questão organizacional estava a manchar o processo.
Sonia da Conceição, eleitora que exerceu seu voto na Agostinho Neto disse estar satisfeita por ter exercido o seu direito como cidadã moçambicana, mas precisou que a organização das bichas devia ter sido melhorada para atender melhor os eleitores e evitar a aglomeração de votantes.
Apolinário Langa, docente referiu também estar deveras satisfeito pelo facto de ter cumprido uma parte do direito da cidadania, apelando aos outros a seguir seu caminho. “A organização está minimamente boa, só que no princípio havia uma bicha única e isso manchou um pouco o processo, mas agora a situação está normalizada” – indicou Langa.
Uma outra eleitora que responde pelo nome Augusta Chabuca disse ter realizado o direito da cidadania apesar de ter ficado muito tempo na bicha. “Numa primeira fase a organização não estava boa, porque muita gente queria ser o primeiro e isso atrapalhou os membros de assembleias de voto”.
Entretanto, um outro eleitor, cuja identidade não revelou explicou a nossa Reportagem que até volta das 10.30 a mesa com o número 0037 que funciona na Escola Primária Heróis Moçambicanos, nos Pioneiros, não tinha ainda sido aberta, situação que embaraçou os votantes inscritos.