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800 farmeiros sul-africanos instalam-se em Moçambique

Nos últimos 17 anos, cerca de 800 farmeiros sul-africanos fixaram-se em Moçambique onde investem na agricultura para produção de biocombustiveis, macadamia, cana sacarina, citrinos e na pecuária.

 

 

Segundo a Agri SA, uma organização de agricultores sul-africanos, a transferência daquele grupo para Moçambique está ligada a repercussões negativas que poderão advir da reforma agrária em curso naquele país, temendo exemplos do vizinho Zimbabué, onde o processo culmina com a expropriação de ricas áreas agrícolas para antigos combatentes da ZANU-PF, do Presidente Robert Mugabe.

Moçambique faz parte do grupo de 22 países de todo o continente africano que têm estado a acolher agricultores da África do Sul, Zimbabué e Namíbia, fugindo das políticas locais de redistribuição da terra pelos nativos empobrecidos devido à política segregacionista então seguida pelos erradicados regimes da Rodésia do Sul e do apartheid durante a dominação daqueles três países da África Austral.

A Agri SA garante, entretanto, que devido ao elevado potencial agrícola, “mais farmeiros poderão solicitar espaço em Moçambique”, para produção agrícola destinada ao consumo doméstico e exportação para vários mercados do mundo.

A Agri SA indica as províncias moçambicanas de Maputo, Gaza, Manica e Niassa como as regiões com maior presença de agricultores sulafricanos.

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