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50 mil mosquiteiros para população de Jangamo

Arranca, este mês, no distrito de Jangamo, sul da Província de Inhambane, a distribuição gratuita de 50 mil redes mosquiteiras, no âmbito dos esforços das autoridades sanitárias, de prevenção contra a malária.

A campanha que prevê beneficiar cerca de 94 mil habitantes daquele distrito costeiro de Inhambane é continuidade de um processo que vem decorrendo desde 2010, altura em que a saúde lançou o programa em toda a província.

Para a materialização da iniciativa, a saúde e os seus parceiros desembolsaram mais de 2 milhões de meticais, valor que será aplicado para suportar as despesas de aquisição e distribuição das redes.

Além de Jangamo, o projecto abrangeu 11 distritos onde foram distribuídas 400 mil redes beneficiando 150 mil famílias.

Adolfo Guambe, da direcção provincial de Saúde em Inhambane, disse que a grande aposta do sector é reduzir significativamente o número de internamentos e óbitos vítimas de malária na província.

Aliás, nos primeiros três meses deste ano, a malária matou 24 pessoas dos 101 mil casos que deram entrada em diversas unidades sanitárias da saúde. No mesmo período de 2011, foram notificados 104 mil pacientes de malária das quais 29 perderam a vida.

“Os números mostram ainda que a doença é uma das principais causas de internamentos e óbitos, por isso, constitui um dos principais problemas da saúde pública na província. Estamos a trabalhar para descobrirmos as barreiras que as comunidades enfrentam no uso das redes” – disse Adolfo Guambe.

A nossa fonte a acrescentou que as autoridades sanitárias estão preocupadas ainda em garantir que as redes distribuídas sejam correctamente usadas para a prevenção da malária.

“Este é um desafio do sector da saúde e todos seus parceiros nacionais e internacionais incluindo as próprias comunidades porque, muitas vezes, as pessoas não dão valor ao que recebem gratuitamente”- lamentou Adolfo Guambe.

Adolfo Guambe acrescentou que a área de saúde pública em Inhambane tem levado a cabo inquéritos regulares para apurar por exemplo, o tempo médio da vida de uma rede.

“Constatamos que uma rede pode ser usada durante 4 a 5 anos. Procuramos saber ainda as formas de conservação.”- Disse a nossa fonte.

A recolha de dados do género facilita renovar as mensagens transmitidas sobre as campanhas de sensibilização sobre a prevenção da doença.

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