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176 casos de Cólera confirmados em apenas dois dias

Mais de 176 casos de cólera, foram notificados desde a passada Terça-feira, no distrito de Monapo, na província de Nampula, região onde as entidades sanitárias já falam da morte extra-hospitalar de pelo menos quatro pessoas.

 

 

Lídia Chongo, directora nacional adjunta de saúde, explicou que a doença fustiga com maior intensidade as comunidades de Nacuca e Carapira, onde a dimensão da situação, exigiu já a instalação imediata de Centro de Tratamento daquela doença (CTC).

Fecalismo a céu aberto, contaminação das fontes tradicionais de água são apontadas como sendo duas das principais razões que estão na origem da eclosão da doença. Desde o ano passado que a chuva não cai regularmente no distrito de Monapo, dai a crise de água.

Para além de assistência em medicamentos, constituído por soro e cloro, para administração aos doentes desidratados pela doença e tratamento da água, as entidades que superintendem o sector de saúde, solicitaram apoio ao Instituto de Gestão das Calamidades (INGC), para a disponibilização de três reservatórios de agua, com a capacidade de Vinte mil litros, que serão instalados em Nacuca, Carapira e na vila sede do distrito.

O distrito de Monapo, localiza-se ao longo do Corredor de Nacala, facto que faz com que a doença possa propagar-se para outros pontos da província com os quais estabelece ligações frequentes como as cidades de Nampula, Nacala-porto e Ilha de Moçambique bem como as vilas de Namialo e Meconta.

Chongo assegurou que tudo esta sendo feito para que a doença não se propague, pese embora reconheça a existência de casos de diarreias agudas nas cidade de Ilha de Moçambique, Nampula para além de Ribaué e Murrupula.

A nossa fonte enalteceu as qualidades das comunidades de Nacuca, que tem estado a colaborar activamente no combate a doença, tendo disponibilizado o edifício onde funciona a capela local, para instalação do CTC, para alem de participar na abertura de latrinas e identificação das casas mais afectadas pela doença.

Trata-se de uma atitude contraria ao que tem sido habitual em casos de género, em que agentes de saúde e unidades sanitárias são vandalizadas, devido ao protesto de que o pessoal propaga a cólera.

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