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Zucula, Zimba e Viegas arguidos no “caso Embraer” têm contas bancárias “congeladas”

O Gabinete Central de Combate a Corrupção(GCCC) revelou nesta segunda-feira(23) que três cidadãos moçambicanos foram constituídos arguidos no processo relativo a compra de duas aeronaves da Embraer, em 2008, pela Linhas Aéreas de Moçambique(LAM). O @Verdade sabe que os arguidos são Paulo Zucula, Mateus Zimba e José Viegas que tiveram as suas contas bancárias “congeladas” enquanto decorre a instrução preparatória.

Falando durante a apresentação do balanço trimestral do GCCC o porta-voz da instituição, Cristóvão Mondlane, revelou que “(…)o caso Embraer também esta na fase muito avançada, estes processos que envolvem outros Países, no caso Embraer estão envolvidos cerca de sete Países. Não obstante que tenhamos cooperação com esses Países não é tão linear que nós precisamos do seu auxílio de forma rápida nalguns Países temos sucesso, em cinco, e até agora estamos a espera de algumas informações de outros. Mas estamos numa fase muito avançada, até já temos três arguidos é o que posso adiantar por enquanto”.

O “caso” é relativo a compra de duas aeronaves pelas LAM a empresa brasileira Embraer, em 2008, pelo preço unitário de 32.690.000 dólares norte-americanos, com opção para a compra de mais dois aviões pelo mesmo preço.

A empresa construtora de aeronaves revelou, no âmbito de um “Termo de Compromisso e de Ajustamento de Conduta” com o Ministério Público Federal e a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil, que pagou 800 mil dólares para que o negócio se concretizasse.

São mencionados no “Termo de Compromisso e de Ajustamento de Conduta” o cidadão Mateus Lisboa gentil Zimba que abordou a empresa brasileira como “consultor no negócio”, embora nunca antes tivesse participado nas negociações, e o cidadão José Ricardo Zuzarte Viegas, que participou das negociações na qualidade de presidente do conselho de administração das LAM e ainda negociou, activamente, o valor do suborno.

O terceiro arguido é o então ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, que numa entrevista recente ao semanário Savana admitiu ter sido constituído arquido no “caso Embraer”.

Entretanto o @Verdade sabe que os arguidos tiveram as suas contas bancárias “congeladas” enquanto o Gabinete Central de Combate a Corrupção prepara a acusação para o seu julgamento.

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