O Zimbabuè, que em Julho de 2009 chegou a registar o índice anual record da hiper-inflação de 231 milhões porcento (231.000.000%), já está a pagar a sua dívida contraída junto do Banco Mundial (BIRD), segundo Robert Zoellick, presidente daquela instituição financeira que se prepara para conceder um outro financiamento ao país de Robert Mugabe.
Também o banco central zimbaueano já está a proceder a uma série de medidas reorganizativas impostas por instituições financeiras internacionais e por países membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e ocidentais, visando a contenção da hiper-inflação que, em Junho de 2009. atingiu a fasquia de 11,2 milhões porcento (11.200,000%).
“Estamos contentes com os resultados reorganizativos que se registam na economia zimbabueana que já permitem que o pais liquide a sua divida ao Banco Mundial”, salientou Zoellick, respondendo a uma pergunta dos jornalistas daquele país que queriam saber o pensamento do presidente do BIRD sobre a actual situação económico/ financeira do Zimbabuè.
Posição da SADC A economia do Zimbabuè está arruinada por uma inflação fora de controlo, taxa de desemprego próxima dos 80% e uma série de carências básicas, para além de aproximadamente 80% da sua população estar a viver abaixo do patamar de pobreza, segundo o jornal The Herald, de maior circulação naquele país vizinho.
Para tentar travar o aumento dos preços, as autoridades locais multiplicaram em vão as medidas económicas, entre elas a desvalorização da moeda e o lançamento de novas notas, com o corte de dez zeros, isto depois do Banco Central do Zimbabuè ter lançado uma nota de 100 biliões de dólares zimbabueanos.