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Xiconhoquices da semana: Violência Doméstica; Assassinato de membro da Renamo; Assassinato de membro da Renamo

Xiconhoquices da semana: Investimentos do Banco Mundial em combustíveis fósseis; Endividamento das Empresas Públicas; Crise de gás de cozinha

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Violência Doméstica

É deveras preocupante o crescente número de casos de violência doméstica contra a mulher no nosso país. Quase todos os dias, são reportados dramas de jovens e mulheres que são brutalmente espacanda ou assassinadas pelos respectivos maridos. Trata-se de uma realidade bastante triste, e o mais revoltante nessa história é o facto de as autoridades competentes continuarem a fazer ouvidos moucos diante desta gritante violação dos direitos da mulher e, acima de tudo, humanos. A título de exemplo, é a história da cidadã de nome Eriqueta Cossa, de 45 anos, que ficou sujeita, por longos anos, a crueldade inexplicável protagonizada pelo seu ex-cônjuge. À semelhança dela, centenas de mulheres continuam a manter- se em silêncio diante dessa atrocidade. É chegada a hora das autoridades passarem a ser mais interventivos nesses casos.

Assassinato de membro da Renamo

O esquadrão da morte, criado pelo Governo da Frelimo para exterminar todos os indivíduos dos partidos da oposição ou que fazem duras críticas ao regime, prossegue, sereno e impune, com o seu mandato cruel e sanguinário. Na semana passada, o grupo fez mais uma vítima, neste caso um membro do partido Renamo na Assembleia Provincial em Nampula. O cidadão foi impiedosa e covardemente crivado de balas na sua residência. Trata-se de um militante sénior do maior partido da oposição em Moçambique e respondia pelo nome de José Almeida Mureveia, de 49 anos de idade. O mais caricato é que a vítima morreu no local do crime, na Unidade Comunal Samora Machel, no bairro de Mutawanha, próximo a um posto policial.

Estado da Nação

Do Presidente da República, Filipe Nyusi, não se podia esperar outro informe, senão aquele monte de parra que foi apresentado na Assembleia da República a milhares de moçambicanos. O país está mergulhado numa crise financeira sem precedentes e num conflito armado cujas motivações são desconhecidas, no entanto, o Chefe de Estado tem a petulância de afirmar que “o Estado da Nação mantém-se firme”. Não fosse a seriedade que a situação em si representa, certamente seria um caso para soltar gargalhadas. Desde que o Nyusi assumiu o poder os moçambicanos têm assistido, a cada dia que passa, a sua situação económica a deteriorar-se, para além de ter de sobreviver à balas na região Centro do país. É isso que o Presidente da República afirma de “manter-se firme”? Quanta Xiconhoquice!

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