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Xiconhoquices da semana: Utentes das praias que deixam lixo; Preços dos combustíveis desiguais; Gestão na UEM

Xiconhoquices da semana: Investimentos do Banco Mundial em combustíveis fósseis; Endividamento das Empresas Públicas; Crise de gás de cozinha

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Utentes das praias que deixam lixo

É deveras preocupante a falta q de civismo por parte das pessoas que frequentam as praias moçambicanas, sobretudo na praia Costa de Sol, na cidade de Maputo. Numa atitude de pura Xiconhoquice, os utentes desta praia, após desfrutar o seu momento de lazer, têm deixado o local em péssimas condições de higiene. Lixo resultante de resto de comida confeccionada, garrafas e latas de cervejas, fecalismo a céu aberto, são algumas das situações lamentáveis que se verificam naquele espaço. É revoltante quando assistimos a indivíduos a deitarem resíduos sólidos em plena praia, sem consciência dos danos que estão a causar ao meio ambiente. O mais caricato é que os mesmos lamentam o estado deplorável que a praia se apresenta. Até certo ponto parece que deitar lixo no chão tornou-se algo cultura.

Preços dos combustíveis desiguais

A dada altura a impressão com que se fica é de que há vários países dentro de Moçambique. O exemplo mais caricato disso são as assimetrias que caracterizam o país, do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico. Como se não p p bastasse as assimetrias no que diz respeito às infra-estruturas, educação e saúde, eis que os moçambicanos vêem-se divididos nos preços de combustíveis. A título de exemplo, em Maputo tem-se o melhor preço de combustível contrariamente a outros pontos do país. Só para se ter uma ideia, o litro de gasolina que agora aumentou para 62,72 meticais custa no distrito de Mecula 72,89 meticais. O gasóleo que na metrópole custa 56,43 atinge os 65,66 meticais no distrito de Milange. São estes tipos de situações que continuam a perpetuar as desigualdades entre as diferentes regiões do país. Quanta Xiconhoquice!

Gestão na UEM

Há anos que a gestão daquela que é a maior e mais antiga instituição do ensino superior no país, a Universidade Eduardo Mondlane, já não é a mesma. A cada dia que passa, a situação tende a deteriorar-se. É preocupante q p ç a forma que a universidade tem vindo a ser dirigida nos últimos anos, como se de uma instituição pessoal se tratasse. Aliás, tudo indica que um grupo de pessoas ligadas ao reitor da UEM tem estado a privatizar a instituição para satisfazerem os seus interesses pessoais, em detrimento do Corpo Técnico Administrativo, docentes e toda a comunidade académica. Um exemplo claro disso é que, desde o dia 23 de Novembro último, estão a ser pagos os directores, chefes de departamentos e suas respectivas secretárias, valores que variam de 70 mil a 400 mil meticais, referentes ao pagamento de combustível, viatura e telefone, enquanto dezenas de funcionários aguardam pelos seus pobres salários e bónus de efectividade.

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