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Xiconhoquices da semana: Universidades que determinam indumentária e cortes de cabelo; Falta de apoio a Federação de Voleibol; Chapeiros que querem fazer greve contra o povo

Xiconhoquices da semana: Novo Regulamento de Transporte em Veículos Automóveis; Passaporte falso de Nini sem falsificadores; Campanha eleitoral da Frelimo

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Universidades que determinam indumentária e cortes de cabelo

Parece que as universidades moçambicanas perderam o foco da sua missão e objectivos, passando a aterem-se à situações triviais, ao invés da qualidade de ensino. Numa altura em que as universidades pelo mundo estão preocupadas em aumentar as suas produções de investigações científicas e melhor cada vez mais a qualidade de ensino, em Moçambique as universidades distraem-se, numa clara manifestação incompetência, com os trajes dos seus estudantes. São os caso de Universidade Pedagógica (UP) e a Universidade Zambeze (UniZambeze) que, no lugar de se preocuparem em ser uma referência em África e no mundo, estão atolados em mesquinhices. Ambas universidades decidiram definir o tipo de roupa e cortes de cabelos com os estudantes devem se fazer aos recintos daquelas instituições. A esse ritmo não falta muito para se introduzir uniforme nessas Universidades. Está claro o porquê destas universidades não constarem na lista das melhores instituições de ensino superior do continente.

Falta de apoio a Federação de Voleibol

Neste país, as coisas acontecem sempre ao avesso. Ou seja, somos um país que faz tudo ao contrário, e depois reclamamos o porquê das coisas não darem resultados satisfatórios, sobretudo no desporto. Por exemplo, a Federação de Voleibol tem recebido pouco ou quase nenhum apoio do Governo moçambicano, mas tem estado a elevar o nome do país além-fronteiras, ao contrário do futebol que recebe mundos e fundos, e no final do dia não se vê nenhum resultado palpável. Recentemente, sem nenhum apoio, o nosso país sagrou-se campeão africano de vólei de praia de sub-21, em masculinos e femininos, e garantiu o apuramento para o Mundial que decorrerá este ano na cidade chinesa de Nanjing. É evidente que andamos a perder tempo apostando em modalidades que nos têm trazido tristeza, em detrimento daquelas que realmente engrandecem o país e os moçambicanos. Esta é, sem dúvidas, a pior Xiconhoquice que temos assistidos impávidos e serenos.

Chapeiros que querem fazer greve contra o povo

A greve dos operadores de transportes semi-colectivos contra o Governo de turno é, sem dúvidas, legítimas, mas fazer greve contra o povo, ou seja, para prejudicar o pacato moçambicano não passa de uma Xiconhoquice de proporções astronómicas. O povo moçambicano não tem culpa das políticas ou decisões estapafúrdias que são colocadas em marcha pelo Governo da Frelimo. A greve, sem rosto., convocada via telemóvel visava pressionar o Executivo a valorizar a actividade dos “chapeiros”. Porém, a forma que os transportadores pretendia usar para colocar a pressão no Governo revela uma atitude insana, pois o maior prejudicado não são os dirigentes, até porque estes não têm a mínima ideia do que é andar de “chapa”. Portanto, os transportadores, antes de convocar a paralisação dos chapas, têm de fazer o mínimo de esforço de pensarem nas principais vítimas dessa decisão.

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