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Xiconhoquices da semana: Universidade Wutivi; Desvalorização do metical; Alunos reprovados

Xiconhocas da semana: Lizha James; Atanásio M’Tumuke; Standard Bank

Os leitores do @Verdade classificaram como Xiconhoquices da semana finda:

Universidade Wutivi

Com a aprovação do nosso Governo, o Instituto Superior de Tecnologia e Gestão (ISTEG) vai passar a ser uma universidade em virtude de se ter concluído que a instituição reúne condições necessárias para o efeito. É de louvar o facto de os nossos institutos estarem a evoluir para uma um estágio com este. Parabéns ao ISTEG, que se chamará Universidade Wutivi, em língua tsonga, um dos idiomas da África Austral.

Esperamos que não seja mais uma instituição de ensino superior no país só para engrossar a lista das universidades. No papel e na prática deve concorrer para que os seus alunos aprendam coisas úteis para esta sociedade, que a cada dia que passa parece estar a perder o norte.

Todavia, os dirigentes ou proprietários do ISTEG não tinham outra designação a adoptar? Se esta instituto passa a chamar-se Universidade Wutivi, que nome vai ter quando se expandir para as regiões centro e norte de Moçambique? Os nossos leitores dizem que se percebe que com o termo Wutivi a ideia é valorizar uma das nossas línguas, mas podia-se ter escolhido uma designação mais abrangente.

Desvalorização do metical

O Banco de Moçambique veio a público dizer que o metical está em depreciação face a outras moedas devido a factores de natureza psicológica, nomeadamente a tensão que se registou depois das eleições de 15 de Outubro passado, o que se traduziu em elementos de instabilidade política e social e, por conseguinte, transmitiu aos mercados “nervosismo e expectativas negativas quanto à manutenção dos pilares que sustentam a estabilidade macroeconómica.”

Entretanto, alguém não se contentou com a explicação do Banco Central e contactou algumas pessoas entendidas na matéria, para perceber “por que canais é que a tensão política estaria a contribuir para a depreciação do metical”.

À RFI, João Pereira, analista moçambicano do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), indicou que “um certo impacto negativo a nível da fuga de capitais e da captação de investimento”, podia também ser um das causas do problema em alusão. Verdade ou não o que o Banco de Moçambique diz, o nossos leitores perguntam: O último conflito militar, que durou quase dois anos, causou ou não a depreciação do metical?

Alunos reprovados por falta de aplicação

Os alunos do ensino primário, secundário e técnico- médio tiveram um aproveitamento negativo nos exames da primeira época. Este cenário de reprovações, particularmente no ensino secundário, acontece todos os anos. Contudo, há escolas que registaram um melhor aproveitamento pedagógico em virtude de os instruendos terem feito uma preparação condigna.

E há grupo de alunos que, para além de não frequentar assiduamente as aulas, deixou de estudar a confiar na cábula, o que fez que o seu aproveitamento fosse um verdadeiro descalabro. É que as autoridades de ensino têm estado, a cada ano, a apertar o cerco contra este tipo de estratagemas, pois constituem um dos factores de embrutecimento dos estudantes, que vezes sem conta chegam às universidades sem saber nada por serem exímios dependentes de fraudes académicas.

Desta vez, não foi fácil cabular nem permitir que certos professores promovessem tal situação trivial, porque o Ministério da Educação (MINED) e as direcções das escolas trabalharam para o efeito. Urge que os alunos estudem mais e se esforcem para obterem conhecimentos sem que seja necessário recorrerem a artimanhas.

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