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Xiconhoquices da semana: Presidência Aberta; Despedimentos de treinadores do Moçambola; Reparação da ponte de Chicumbane

Xiconhoquices da semana: Falta de acção disciplinar cvontra funcionários públicos corruptos; CNE...

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Presidência Aberta

A Presidência Aberta do Chefe de Estado moçambicano, Armando Guebuza, não está a ser realizada como um evento visando promover a aproximação e os contactos com a população que, por sua vez, tem a oportunidade de apresentar ao alto magistrado da Nação as suas preocupações quotidianas.

O que se verifica é que, além da sua despedida à população por ser o último ano da sua governação, o Presidente Guebuza está envolvido em campanha eleitoral antecipada, ou seja, pré-campanha que consiste na apresentação do candidato do seu partido nos comícios populares, facto que viola a Constituição da República.

O mais agravante é que nessa suposta Presidência Aberta são usados fundos exorbitantes do Estado para realizar actividades meramente partidárias. Os nossos leitores questionam se os candidatos de outros partidos políticos podem, usando os mesmos recursos, fazer a sua pré-campanha eleitoral. Neste momento, esta Xiconhoquice continua a decorrer em todas as províncias do nosso país.

Despedimentos de treinadores do Moçambola há duas jornadas

Quando estavam decorridas duas jornadas da prova máxima nacional, o Moçambola, eis que acontece uma das mais Xiconhoquices jamais vista. Duas “chicotadas psicológicas”. Por exemplo, a direcção do Clube de Chibuto decidiu rescindir o contrato com João Eusébio, treinador principal daquela colectividade. Ao comando dos “guerreiros”, o técnico português nunca obteve sequer uma vitória.

No último domingo (30), o Clube de Chibuto perdeu em casa diante do Maxaquene. A outra “chicotada psicológica” do Moçambola edição 2014 registou-se no Têxtil de Púngue, onde o colectivo de direcção emitiu um comunicado no qual dava conta da saída de António Sábado, técnico que vinha exercendo o cargo naquela colectividade. Não se sabe ao certo da principal razão dos despedimentos dos treinadores. Se é por causa dos maus resultados, os leitores consideram infundadas as alegações das direcções dos clubes, pois devem saber relacionar-se com as derrotas, empates e vitórias.

Reparação da ponte de Chicumbane adiada desde 2013

No âmbito da reconstrução do país pós-cheias de 2013, o Governo moçambicano desembolsou mais de 180 milhões de dólares, dos quais 40 milhões provenientes do Orçamento do Estado e os restantes de contribuições externas. Dentre várias infra-estruturas vitais para a garantia da circulação de pessoas e bens, a ponte de Chicumbane, na província de Gaza, estava na lista das prioridades do Executivo.

Porém, até ao momento, ainda não beneficiou de nenhuma obra de reabilitação. A população que recorre àquela via para desenvolver as suas actividades corre todo o tipo de riscos. Esta evidente incapacidade das instituições do Estado com vista mitigar os efeitos das enxurradas revela que o actual sistema de gestão das calamidades naturais não está a produzir os devidos efeitos, que consistem na eliminação dos riscos daí decorrentes. E os dirigentes do nosso país continuam a fazer vista grossa quanto ao aumento da vulnerabilidade das pessoas residentes nas áreas em apreço.

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