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Xiconhoquices da semana: PES e OE; Promoção de agentes que garantiram expulsão ilegal de cidadã espanhola; Militarização da ATM

Xiconhoquices da semana: Investimentos do Banco Mundial em combustíveis fósseis; Endividamento das Empresas Públicas; Crise de gás de cozinha

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

PES e OE

Como já era de esperar, o Plano Económico e Social(PES) e Orçamento do Estado(OE) rectificativo para 2016 voltou a parir um rato, ou seja, não trouxe nada significativo para fazer face à crise que o país atravessa neste momento. Nem os membros do Governo e tampouco os deputados da Assembleia da República deram- -se ao trabalho de reduzir as suas mordomias. A título de exemplo, durante a análise das propostas de corte no PES e OE, os membros do Governo da Frelimo e os “doutos” mandatários do povo moçambicano não reduziram os seus gastos e até tiveram direito a serviço de catering nos seus intervalos de lanche. Aliás, eles preferiram cortar na construção de escola, centro de saúde e hospitais, fontes de água e latrinas melhoradas. E o pior não apresentam nenhuma medida para melhorar a situação que os moçambicanos atravessam. Enfim, mais uma Xiconhoquices para o povo digerir.

Promoção de agentes que garantiram expulsão ilegal de cidadã espanhola

De Xiconhoquices em Xiconhoquices, o Governo da Frelimo acaba de cometer mais uma Xiconhoquices. Aliás, não há registo do dia em que não tenham cometido uma Xiconhoquice sequer. Desta vez, o Governo de turno, através do Ministério da Interior (MINT), elevou a posto mais graduado quatro agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) que, segundo a recomendação da Procuradoria- Geral da República (PGR), deviam ter sido castigados por violação de deveres na instituição a que estão afectos, ao materializar a expulsão da cidadã espanhola Eva Anadon Moreno, a 30 de Março último, a mando do ministro Jaime Basílio Monteiro. Isso mostra que a violação dos direitos humanos dos cidadão começa na própria Polícia moçambicano, razão pela qual não devemo nos espantar com o recrudescimento da criminalidade no país. É caso para dizer que o Ministério do Interior promove o banditismo.

Militarização da ATM

Há com cada ideia ridícula e sem nenhuma entranha de sensatez por parte deste Governo, que sem dúvida age no desespero e no cúmulo da ignorância. Na sua falta de decoro, o Governo decidiu que vai militarizar a Autoridade Tributária de Moçambique (ATM). Há ideia mais insana do que esta? Certamente que não. Na verdade, não se pode esperar grande coisa por parte de um punhado de gente que só pensa em ampliar os privilégios a custa do suor da população. O que não se entende é: pretende-se usar armas e blindados na cobrança de impostos? Por que não usarem esse material bélico para cobrar IVA as empresas EMATUM, MAM e Proindicus, que são uma verdadeira burla? Não basta o facto de os moçambicanos pagarem, com suor e sangue, os impostos que garantem mordomias dos dirigentes, agora serão apontados uma arma para o fazê-lo? Quanta Xiconhoquice!

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