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Xiconhoquices da semana: Lei de Conteúdo Local; Um distrito, um hospital; Secretismo das negociações para paz

Xiconhoquices da semana: Novo Regulamento de Transporte em Veículos Automóveis; Passaporte falso de Nini sem falsificadores; Campanha eleitoral da Frelimo

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Lei de Conteúdo Local

É muito preocupante como o Governo moçambicano trata assuntos de extrema importância para os nacionais. A título de exemplo, 12 anos após o início da sua preparação e a poucas semanas da Anadarko anunciar a sua Decisão Final de investir tanto quanto todo o Investimento Directo Estrangeiro da última década em Moçambique, a proposta de Lei do Conteúdo Local ainda nem sequer chegou ao Conselho de Ministros. A pior Xiconhoquice é que há indivíduos fazendo lobby contra a Lei do Conteúdo Local. A resposta para a inclusão dos moçambicanos como trabalhadores e das empresas nacionais é uma Lei do Conteúdo Local cuja preparação iniciou em 2007 a passados 12 anos ainda não foi apreciada pelo Conselho de Ministros que depois de aprovar irá enviar à Assembleia da República onde deverá ser chancelada e então poderá entrar em vigor. Quanta Xiconhoquice!

Um distrito, um hospital

A governação de Filipe Nyusi é feita de promessas infundadas. Aliás, tudo indica que não passa de promessas sem nenhuma perspectiva de se tornarem realidade. Exemplo disso é que a promessa do Presidente Filipe Nyusi de aumentar de 44 para 60 os distritos com um Hospital continua por ser materializada. Entre 2015 e 2018 apenas duas Unidade Sanitárias foram edificadas. O @ Verdade descobriu que a promessa de “construir dez Hospitais Distritais” em 2019 na realidade resume-se a sete… e existem outros 94 distritos de Moçambique sem qualquer previsão de ter um Hospital. No entanto, a promessa de um distrito, um hospital não passa de mais uma Xiconhoquice do Governo de Nyusi.

Secretismo das negociações para paz

O secretismo no processo das negociações para a Paz efectiva entre o Governo da Frelimo e o partido Renamo é de bradar aos céus. Esta semana, o Chefe de Estado, Filipe Nyusi, e o líder do partido Renamo, Ossufo Momade, encontraram-se pela primeira vez na Presidência da República, em Maputo, para acelerar o Desarmamento, Desmobilização e Reintegração dos militares do partido de oposição que tem atrasadas 17 das 22 actividades acordadas em Agosto de 2018. O mais caricato é que não houve conferência de imprensa, e não foi possível apurar se já foi alcançado um entendimento referente a colocação dos homens da Renamo na orgânica do Ministério do Interior, condição sine qua non acordada entre Nyusi e Momade.

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