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Xiconhoquices da semana: II sessão extraordinária do Parlamento; Redução de taxas de importação; Aborto inseguro

Xiconhoquices da semana: Novo Regulamento de Transporte em Veículos Automóveis; Passaporte falso de Nini sem falsificadores; Campanha eleitoral da Frelimo

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

II sessão extraordinária do Parlamento

A Assembleia da República realizou nos dias 08 e 09 de Junho corrente a sua II sessão extraordinária para o Governo de Filipe Nyusi prestar esclarecimentos sobre as dívidas ilegalmente contraídas pelo Governo antecessor. Como já era de se esperar, a sessão não trouxe nada de novo, pelo contrário o Governo da Frelimo, agora que se apercebeu de que as dívidas já não são secretas, adoptou a estratégia de empurrar o problema para o futuro. O mais caricato é que a Frelimo não tem vontade de esclarecer todos os detalhes das dívidas e, muito menos, responsabilizar os indivíduos envolvidos nesta que é a maior fraude financeira do continente africano. Porém, o cúmulo da insensatez foi ouvir o deputado da Frelimo, senhor Damião José, como aquele ar inescrupuloso, a defender que contrair dívidas não é nenhum crime. Que grande a Xiconhoquice!

Redução de taxas de importação

O Governo moçambicano continua a improvisar nas suas acções de governação. Desta vez, o Executivo de Nyusi, numa vã tentativa de convencer que está a trabalhar, inventou de reduzir a taxa de importação. A ideia, segundo o Governo, era de mitigar a desvalorização do metical e aumento dos preços. Porém, sucede que a medida não está a surtir efeitos esperados, pois o preço de bens alimentares, incluindo hortícolas e produtos de mercearias que tiveram redução entre 10% e 53%, continua alto, sufocando o poder de compra dos consumidores. Ao todo são 78 produtos frescos e de mercearia que o Governo decidiu baixar o preço de referência de importação. O mais repugnante nessa lista dos produtos é constituída por produtos supérfluos. Que tamanha vergonha para um país importar pão ralado e hortícolas!

Aborto inseguro

A prática de aborto inseguro continua sendo recorrente na sociedade moçambicana. É chegada a hora do Governo tomar medidas eficazes e eficientes de modo a estancar este mal que tem vindo a ganhar proporções alarmantes. A título de exemplo, num intervalo de 24 horas, houve registo de três casos na cidade de Maputo, envolvendo três mulheres, uma das quais a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM), que abortaram gravidezes, voluntariamente e em casa, e atiraram os fetos em lugares impróprios, uma delas numa lixeira, a outra numa latrina e a outra ainda optou por enterrar no seu quintal. A atitude dessas três mulheres é a pior Xiconhoquice que se pode cometer.

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