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Xiconhoquices da semana: Escalada da guerra; Medidas para conter a crise económica; Cobranças nas escolas para testes

Xiconhoquices da semana: Novo Regulamento de Transporte em Veículos Automóveis; Passaporte falso de Nini sem falsificadores; Campanha eleitoral da Frelimo

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Escalada da guerra

Há cada dia que passa, a situação político- militar tende a agravar-se, uma vez que se intensificam ataques armados na região centro do país. Nos últimos dias, pelo menos três ataques foram registados. A Polícia da República de Moçambique (PRM) atribuiu a homens armados da Renamo a autoria de sete ataques nos últimos dias, que resultaram em dois mortos e três feridos, um dos quais em estado grave. Em conferência de imprensa sobre a actividade policial e a crise político- militar no país, o porta-voz do comando-geral da PRM, Inácio Dina, afirmou que os óbitos, incluindo um recluso, deram-se quando alegados homens armados da Renamo atacaram, no sábado, a vila sede do distrito de Mopeia, província da Zambézia, centro do país. O mais preocupante é o silêncio das autoridades governamentais, sobretudo em pôr fim a este conflito que já se arrasta há bastante tempo.

Medidas para conter a crise económica

As medidas para conter a crise económica anunciadas pelo Banco de Moçambique (BM) não passam de meras alucinações de um bando de indivíduos que acreditam que os problemas deste país resolvessem estando apenas trancado numa sala climaterizada. O Banco de Moçambique na sua santa sapiência decidi combater a inflação aumentando as taxas de referência. Aliás, numa demonstração clara de que estão desesperados com a situação e não sabem quais medidas tomar, o Comité de Política Monetária do Banco de Moçambique optou por deliberar o aumento em 300 pontos base a taxa de Facilidade Permanente de Cedência(FPC) e igualmente decidiu aumentar em 300 pontos base a taxa da Facilidade Permanente de Depósito(FPD). Enfim, o próprio BM não percebe que estas medidas podem agravar a crise económica.

Cobranças nas escolas para testes

Segundo o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano não é legal cobrar qualquer que seja o valor aos alunos para que eles possam fazer os testes, porém, o que tem acontecido em diversas escolas espalhadas pelo país é bastante vergonhoso. Tem-se assistido a demonstração de falta de bom senso por parte dos estabelecimentos de ensino. A título de exemplo, na Escola Secundária de Natikiri em Nampula, na véspera da realização das avaliações trimestrais, o conselho da escola decidiu que todos os pais ou encarregados de educação deveriam comparticipar “para fotocopiar as provas provinciais em 25 meticais para 8ª, 9ª e 10 classe e 35 meticais para 11ª e 12ª classe”. Situações idênticas também registaram-se na escola secundária de Cucuteia- -Mutuáli, localizada no distrito de Malema, onde a comparticipação foi estabelecida em 20 meticais por aluno enquanto noutra escola da região, a secundária Eduardo Silva Nihia, foram cobrados 30 meticais aos alunos do 2º ciclo. Quanta Xiconhoquice

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