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Xiconhoquices da semana: Deitar crianças recém-nascidas no lixo; Rapto de albinos; Construção nos caminhos da água

Xiconhoquices da semana: Novo Regulamento de Transporte em Veículos Automóveis; Passaporte falso de Nini sem falsificadores; Campanha eleitoral da Frelimo

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Deitar crianças recém-nascidas no lixo

Há indivíduos que merecem pena capital pelos seus actos hediondos. É o caso da cidadã que abandonou dois recém-nascidos, aparentemente gémeos, com a placenta não cortada, num contentor de lixo, sito Avenida Julius Nyerere, na cidade de Maputo. Este acto descrito como abominável, mas que se está a tornar corriqueiro em vários pontos do país, deixou os moradores do bairro suburbano de Hulene “A” pasmados, e a Polícia da República de Moçambique (PRM) estupefata. Não sabe ao certo quem foi a protagonista desta situação, porém, decorrem diligências no sentido de esclarecer o caso. Os moradores acreditam que os recém-nascidos foram atirados no contentor de lixo numa madrugada.

Rapto de albinos

Quando o assunto parecia ultrapassado, eis que novos casos são reportados, mostrando que a “caça” aos albinos está alastrar-se pelo país, sob olhar cúmplice das autoridades policiais. Três crianças menores de cinco anos de idade, com problemas de pigmentação da pele, foram raptadas nos distritos de Angónia, Changara e Moatize, na província de Tete; e um outro menor de 12 anos de idade, igualmente albino, está fora do convívio familiar, há cinco dias, em Chinde, na Zambézia. Até este momento desconhece-se o paradeiro das vítimas. As vítimas foram arrastadas nas casas dos seus pais, nos últimos 10 dias, e para o efeito, os malfeitores arrombaram as residências. É caso para dizer que as autoridades competentes têm de sair do discurso para prática. É preciso que se coloque um ponto final nesse crime hediondo que tem vindo a ganhar proporções alarmantes no país.

Construção nos caminhos da água

Urge uma campanha de sensibilização da população moçambicana, sobretudo a que vive em regiões propensas a ocorrência de calamidades. Centenas de moçambicanos continuam a erguer as suas precárias habitações nos cursos de água, ignorando o perigo que daí advém. Como consequência disso, a título de exemplo, 94 casas ficaram total e parcialmente destruídas em virtude de chuvas acompanhada por ventos fortes, nos distritos de Mágoe, Cahora Bassa, Zumbo, Mutarara e cidade de Tete, na província com o mesmo nome. Em Nampula, certas famílias fazem contas à vida também por conta do vendaval. Esta é uma situação recorrente que necessita urgentemente da intervenção das autoridades competentes com vista a evitar-se perda de vidas humanas.

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